Não valorizo a troca de palavras entre o primeiro-ministro e o Presidente da República sobre o desconfinamento. Mas Marcelo lembrar que é ele que nomeia o chefe do Governo é outra coisa.
Só um incidente com dimensão de escândalo ou uma pressão de bastidor do Presidente da República poderia levar António Costa a mudar de rumo.
Um silêncio contido num olhar pode ter um significado mais eloquente do que uma expressão de amizade ou de amor. Isto é tão verdade que até pode chegar a ser perturbador.
Por Judite de Sousa Vasco Pulido Valente falava no ‘centrão’ para se referir ao espaço político ao centro do xadrez político português. Esse espaço está hoje praticamente todo ocupado pelo PS. O mérito é de António Costa que, com as suas políticas, conquistou a função pública e privilegia os partidos à sua esquerda no diálogo…
É este o novo mundo: o mercado global e as praças financeiras internacionais. A luta de classes é, nos nossos dias, de natureza geracional.
Costa não irá deixar cair Cabrita nem tão pouco estará a pensar numa remodelação
A pandemia, para além da crise de saúde pública que nos trouxe, veio mostrar-nos um submundo de morte e desumanidade.
Por Judite de Sousa Alguns analistas sugerem que a questão da governabilidade poderá estar em causa daqui por alguns meses. O PS e a sua maioria relativa têm tido em António Costa um hábil negociador, tratando-se das sempre difíceis negociações à esquerda. No entanto, como se viu neste último Orçamento, surgiram dificuldades no âmbito da…
Por Judite de Sousa Talvez nunca como agora fosse tão imperioso dar valor ao tempo. Durante todos estes séculos, os filósofos procuraram um sentido para a vida e deixaram-nos múltiplas coordenadas. A história da humanidade é feita de muitos ciclos, avanços e retrocessos, guerra e paz. Há sempre algo de novo que o homem foi…
A prisão de um primeiro-ministro e um inquérito acusatório de sete anos foram uma fantasia, uma incongruência e outros tantos adjetivos negacionistas utilizados pelo magistrado em relação à acusação?
Ou me engano, ou teremos um Presidente menos envolvido em selfies mas mais escrutinador da intervenção do executivo e das oposições.
É como se mais nada existisse à margem de um computador. No mundo digital, tudo é imediato e o que vemos e lemos percorre o nosso processamento mental, muitas vezes de uma forma irrefletida e imponderada. A verdade deixou de estar plasmada nos factos e nas palavras para absolutizar um post e um like.
Há um consenso generalizado sobre o fracasso da União Europeia na gestão da compra e distribuição das vacinas. E é mau que assim tenha acontecido.
A eutanásia é, em si mesmo, um tema chocante. Pelo sofrimento que encerra; pelas vidas que deixam de o ser; pela dor que provoca nos que amam e são amados. Falar da eutanásia remete-nos para as fronteiras que separam a vida da morte. Essas linhas são sempre muito frágeis e transportam-nos para longos debates sobre…
Depois dos maus resultados de 2017, as eleições autárquicas assumem-se como mais uma prova de vida para os partidos, exceção feita ao PS que parte para esta corrida com a vantagem larguíssima conquistada há quatro anos.
Decorridos 100 anos, o PCP tem múltiplos desafios urgentes pela frente, perante o declínio eleitoral dos últimos anos.
As lições do primeiro confinamento foram aprendidas. É um momento de resiliência que nos interpela. E é positivo que a classe política esteja alinhada neste esforço comum.
Há regiões onde as vacinas só vão chegar em 2024. A regressão de economias que iam dando sinais de vitalidade levará anos a recuperar. A história repete-se. Em todas as crises, os mais fracos são os que mais sofrem. Assim é. Como sempre.
Nas últimas semanas, Portugal, que na primeira vaga da pandemia, foi apresentado como um caso de sucesso, tornou-se notícia pelas piores razões. Há quem sustente que o Governo não acreditou que uma segunda e terceira vagas poderiam ser tão devastadoras.