As denúncias sobre vacinas que foram desviadas para pasteleiros, primos e outros familiares próximos diz tudo sobre o que de pior pode existir sobre o ‘salve-se quem puder ‘. Há lições que já deviam ter sido retiradas de situações ilegítimas do nosso passado coletivo. Deste ponto de vista, a saída de Francisco Ramos tornou-se inevitável.…
Nestas eleições, as intervenções públicas de Francisco Rodrigues dos Santos e de Rui Río foram absolutamente desnecessárias e até mesmo estranhas.
Muito provavelmente o Governo terá de ir mais longe neste confinamento de exceções porque se é verdade que a democracia não pode ser posta em suspenso, o certo é que o primeiro bem a defender é a vida. Não há valor maior
O calendário das presidenciais mantém-se como não podia deixar de ser mas não teremos uma campanha normal. De resto, a campanha esgotou-se nas entrevista e nos debates televisivos, mostrando como sempre que é nos media que se faz o jogo político e o argumentário de ideias.
Há nestas eleições elementos que nos irão dar sinais sobre uma futura composição do Parlamento. Irá Ventura levar o Chega a terceira força política? Até que ponto Ana Gomes irá ter a seu lado uma expressiva ou residual votação no campo socialista?
Há aqui um problema que é bem português: o sucesso dos outros incomoda. Se alguém tem sucesso é porque tem uma madrinha ou padrinho por trás. Esta tese é altamente perversão e é um dos principais obstáculos ao crescimento do país. Quando alguém se destaca torna-se num alvo a abater.
Será mais ingrato o papel dos moderadores do que o do candidato. Marcelo, habituado aos palcos televisivos, irá ocupar o espaço e colocar os seus oponentes num patamar de inferioridade.
Por tudo o que tenha acontecido, nada justifica a omissão grave de a morte de um ucraniano ter sido desprezada pelos poderes públicos. E não será a reestruturação do SEF que vai apagar essa culpa.
Só por motivos de força maior é que Marcelo Rebelo de Sousa não iria avançar para um segundo mandato. E isso não existe.
A real dimensão da pobreza decorre da perda de alguém que por alguma razão está no nosso radar de vida. Tenho para mim que Eduardo Lourenço era um farol numa época que assiste ao desmoronamento de valores e que vive sob a espuma do tempo.
A mudança de rotinas mas principalmente o isolamento forçado são em si próprios geradores de problemas de saúde.
As notícias sobre a vacina mais avançada são promissoras. E já todos compreenderam que só uma vacina consegue combater a pandemia e, mesmo assim, com efeitos que não serão imediatos. A ciência precisa de tempo e é nas mãos dos cientistas que estamos, governantes e governados.
Este estado de semi-emergência mais não é o culminar da tragédia que se vinha antecipando com os mais lúcidos a alertarem para a dimensão dos números e suas consequências.
Por Judite de Sousa Jornalista 1. A corrida autárquica começa a mexer. O ónus da prova está do lado do PSD que viu dizimado o seu capital político no país real nas últimas eleições. Como sempre é nas áreas metropolitanas do Porto e Lisboa que se jogam os trunfos dos partidos que almejam consolidar posições…
Joe Biden não será o Presidente para a América deste alvor do novo século mas a política americana está de tal modo reduzida a cinzas que basta não fazer muito ruído para que a Nação possa respirar um pouco.