O candidato do PSD a PM tem grande dificuldade de se rodear de rostos que os portugueses reconheçam.
O pior que se pode fazer na vida pública é subestimar homens inteligentes, chamem-se Marcelo Rebelo de Sousa ou André Ventura.
Falei a primeira vez com Mário Ferreira no seu Solar da Rede, em Mesão Frio, jantava ele discretamente com a mulher e um filho recém-nascido, na companhia do então meu amigo e presidente da Câmara local, Marco Teixeira da Silva. Foi um mero cumprimento de circunstância e de apresentação.
O povo está há muito descrente e saturado ‘desta democracia’ e dos seus arautos
Nunca votaria em Rio até porque, no partido, nunca votei. Antes, porque o conhecia e sabia da sua bem oculta e cinzenta mediocridade enquanto homem de formação cultural mediana e conhecia de sobra o líder sem ideias e paralisante do desenvolvimento. Um verdadeiro não realizador.
Uma das razões por que não votei Rangel foia forma como observei os primeiros contactos do candidato com o mundo real dos votantes, evidenciou-me uma falta de empatia e capacidade de comunicação inaceitável para quem aspira conquistar um país
Os Presidentes não usaram o poder supremo da dissolução somente em segundos mandatos. Não foram sempre mais interventores e contraditórios no segundo ciclo de dez anos. Provocaram-na, com razão ou sem ela, sempre que sentiam que a realidade parlamentar a tal obrigava – como aconteceu com a queda de Guterres, ou quando a ‘rua’, sempre…
Há dias, após três anos de liderança titubeante, Rui Rio consegue a sua primeira grande vitória: afastar o PS da liderança do Governo açoriano.
A História demora a julgar, mas já há muitos portugueses com saudades daquele homem ‘seco’, mas sério, incorruptível e patriota, à moda antiga. Mas a História será justa. É, normalmente, sempre justa.
O jogo para 2023 está longe de estar jogado. Costa pode não atingir as alturas do seu sonho, mas pode bem continuar a sustentar as suas legítimas ambições.
O covid-19 provavelmente já mudou o nosso mundo para sempre. Com um efeito superior ao da sangrenta segunda guerra mundial ou do pavor da catástrofe nuclear, indiciado pelo holocausto de Hiroshima.