Pedro Passos Coelho teve hoje de manhã a primeira reunião com a troika em São Bento, apurou o SOL. O encontro, com carácter de cortesia, serviu para os chefes da missão a Portugal da Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Central Europeu (BCE) conhecerem o novo primeiro-ministro e o futuro programa de governo.…
O PSD quer reduzir em pelo menos 50% o número de organismos do Estado ao longo dos próximos quatro anos. Até ao final de Setembro, será feito um levantamento da dimensão da administração central, local e regional e feita a identificação de que entidades poderão ser extintas, fundidas, transferidas ou concessionadas a privados para emagrecer…
As autarquias já têm uma dívida total de oito mil milhões de euros. Em anos de eleições, as suas despesas aumentam 10%.
Gastos com funções sociais subiram cinco mil milhões de euros nos governos de Sócrates. Segurança Social estará falida daqui a 25 anos.
Portugal vai deixar de participar na ajuda externa à Grécia e à Irlanda devido ao pedido de resgate financeiro. As regras dos fundos europeus que estão a financiar os planos de resgate na Zona Euro têm uma cláusula que permite aos países intervencionados deixarem de contribuir na ajuda a outros durante os três anos de…
A primeira tranche da ajuda financeira a Portugal cedida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e União Europeia (UE) poderá chegar ainda em Maio.
Portugal ‘interiorizou mal’ a entrada no euro há dez anos atrás e o pais devia ter evitado ‘a todo o custo’ o pedido de ajuda externa, afirmou Luís Amado, durante a sessão de encerramento da conferência Triângulo Virtuoso Angola, Brasil Portugal, organizada pelo SOL.
O presidente da Agência Nacional de Investimentos Privados (Anip) disse que os investidores vão ter autorização para lançar projectos em Angola abaixo do limite de um milhão de dólares estipulado pela nova lei do investimento que irá vigorar brevemente no país.
Ricardo Salgado reiterou que, apesar da venda da participação de 4% do Bradesco no mês passado, a parceria com o banco brasileiro vai manter-se. «Apesar de as circunstâncias em Portugal nos terem levado a vender 4% do capital do Bradesco a parceria mantém-se», disse o presidente do Banco Espírito Santo (BES), durante a sessão de…
O Brasil e Angola devem ser os mercados preferenciais de expansão para as empresas portuguesas e os dois países podem ser as «principais chaves» para desbloquear a crise económica de Portugal, disse Ricardo Salgado, durante a sessão de abertura da conferência ‘Triângulo Virtuoso: Angola, Brasil e Portugal’, organizada pelo Sol.
O próximo Governo vai ter «total autonomia» e «toda a margem de manobra» para lançar novas medidas e elaborar os orçamentos do Estado (OE) para 2012 e 2013, desde que cumpra as metas estipuladas no acordo de auxílio financeiro.
O Estado português vai tornar-se no segundo mais endividado da Europa, com a dívida pública a atingir os 130% do PIB devido ao plano de ajuda de 78 mil milhões de euros revelado ontem pelo Governo e a troika (União Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu).
Luis Campos e Cunha, o primeiro ministro das Finanças de José Sócrates, que saiu depois de quatro meses de governação, diz que Portugal terá pelo menos cinco anos de crescimento «anémico» e que uma taxa de juro de 4,2% no pacote de ajuda da UE/FMI seria «muito positivo».
O pacote de ajuda financeira a Portugal vai estar concluído até final deste mês, soube o SOL junto de fonte próxima da equipa do Fundo Monetário Internacional (FMI), da União Europeia e do Banco Central Europeu (BCE) que está em Lisboa a elaborar o plano de resgate.
Os responsáveis do FMI, UE e BCE ficaram «chocados» com o anúncio de tolerância de ponto decretada para esta quinta-feira à tarde pelo Governo de José Sócrates, apurou o SOL.
Portugal terá um prazo máximo de dez anos para pagar o pacote de ajuda financeira e durante três anos irá receber, pelo menos, duas visitas anuais das equipas do FMI para acompanhar a evolução das contas nacionais, segundo as regras dos fundos de auxílio do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia (UE) a…
Analistas admitem que juros possam superar os 2% ainda em 2011. Subidas vão encarecer o crédito, penalizar as exportações e agravar a recessão em Portugal. O BCE aumentou ontem a taxa de 1% para 1,25%.
O primeiro-ministro já tinha preparado o pedido de ajuda à UE e ao BCE quando se comprometeu em Bruxelas a avançar com novas medidas de austeridade.
Pedro Braga da Cruz, director da Companhia Portuguesa de Rating (CPR), diz que o timing e a actuação das três maiores agências de rating internacionais na Europa têm distorcido o mercado.