Em Itália durou um ano, na Grécia apenas seis meses. Na Hungria e República Checa não foram muito além. Os governos ditos de ‘salvação nacional’ na Europa têm tido vida curta, com resultados pouco animadores na sua performance económica.
Incerteza faz juros cobrados a Portugal subirem de 1,2% para 1,7% em apenas dois meses.
Seja um resgate financeiro igual ao de 2011, seja um programa cautelar apoiado pelo fundo de resgate europeu ou a compra de dívida pública por parte do Banco Central Europeu (BCE), pouco ou nada vai mudar em Portugal em termos de austeridade, necessidade de redução da dívida ou mesmo de presença do FMI.
Depois de ter flexibilizado as metas do défice orçamental português em Março, o Fundo Monetário Internacional (FMI) admite dar mais uma folga ao país, se esta for usada para acomodar a reforma do Estado.
Gertrud Höhler, ex-conselheira de Helmut Kohl e analista política alemã, alerta que após as eleições na Alemanha a austeridade não vai ser aliviada. Angela Merkel continua a “subestimar” os efeitos da crise, diz em entrevista ao SOL.
Numa entrevista realizada antes da crise política, a presidente do conselho de finanças públicas Teodora Cardoso alerta que os credores muitas vezes desconhecem a realidade portuguesa. A economista defende que a reforma do Estado deve ir ao Parlamento.
A troika não pretende abdicar das reformas estruturais nem do cumprimento das metas do memorando, mesmo que o Governo caia e haja eleições antecipadas.
O Banco de Portugal (BdP) quer disponibilizar aos bancos o ‘cadastro financeiro’ de particulares e empresas sempre que estes solicitem um crédito a uma instituição. A proposta aguarda apenas ‘luz verde’ da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) e deverá estar em vigor até final do ano.
A crise política afundou hoje a bolsa de Lisboa levando o o PSI 20, o índice que agrega as vinte maiores cotadas nacionais, a perder no conjunto quase 6% e as acções da banca a desvalorizar mais de 10%. Num só dia, a praça financeira portuguesa perdeu 2,5 mil milhões de euros.
Os chumbos do Tribunal Constitucional a medidas do OE2013, a sua falta de credibilidade interna e necessidade de reforçar a coesão do Governo foram os motivos que Gaspar alegou para pedir a demissão.
O Goldman Sachs foi o banco que melhores condições ofereceu ao Governo português no processo de cancelamento dos swaps de diversas empresas públicas, aceitando um desconto de quase 50% do valor dos seus activos, acima da média de 30% que o resto das instituições financeiras aceitou negociar. No extremo oposto esteve o Morgan Stanley, que…
O atraso nos pagamentos de clientes e as dificuldades financeiras das PME portuguesas estão a provocar dificuldades crescentes destas conseguirem pagar as suas dívidas à banca.
Uma das conclusões destacadas e mais criticadas no projecto de relatório da comissão parlamentar de inquérito é a «desresponsabilização política transversal» a todas as Parcerias Público-Privadas (PPP) analisadas. Aponta-se mesmo a «falta de coragem» evidenciada por quase todos os antigos governantes que as decidiram, salientando-se como uma das raras excepções o socialista João Cravinho (o…
Quase metade das Pequenas e Médias Empresas (PME) portuguesas dizem estar em risco de fechar portas e 82% referem que sofrem de problemas de liquidez devido ao atraso no pagamento dos seus clientes.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) vai também fazer uma avaliação da sua actuação em Portugal, à semelhança do que fez na Grécia, cujo relatório divulgado na semana passada resultou num mea culpa com a admissão de vários erros e críticas à actuação da Comissão Europeia, sua parceira na troika.
Empresas gregas, irlandesas e portuguesas estão a financiar-se com sucesso crescente e a ‘abrir portas’ para o regresso dos Estados aos mercados. Emissões de dívida de companhias da periferia europeia duplicaram até Maio.
A nomeação de Zeinal Bava para a presidência executiva da Oi esta semana fez as acções da empresa brasileira dispararem 18% num só dia – um recorde de quatro anos. E os media brasileiros apelidaram o gestor português de ‘Messi’, uma alusão à eleição por quatro vezes como melhor presidente executivo de uma empresa de…
A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) espera captar este ano 1,3 mil milhões de euros em investimentos para a economia portuguesa em sectores como a agro-pecuária, aeronáutica ou turismo, estando também a estudar a entrada em novos mercados como Azerbaijão, Panamá e Namíbia.
Documento de Estratégia Orçamental prevê redução das contribuições sociais nos próximos quatro anos. Despesa pública terá corte de sete mil milhões de euros, sobretudo em apoios sociais e salários.