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Luís Lima


  • Estes 40 anos imobiliários

    Uma boa iniciativa das celebrações em curso dos 40 anos do 25 de Abril é uma conferência sobre o Serviço Ambulatório de Apoio Local (SAAL), projecto que mobilizou arquitectos como Álvaro Siza Vieira, Souto de Moura e Gonçalo Byrne, logo após o 25 de Abril de 1974.

    Estes 40 anos imobiliários

  • Uma Páscoa algarvia cheia como um ovo

    Este ano o Algarve voltou a ter uma Páscoa lotada, como não se via há muito tempo. Não foi só o Algarve, foram praticamente todos os destinos turísticos em Portugal, de novo a atrair nacionais e estrangeiros que gostam de nós, do nosso clima, da nossa hospitalidade, da nossa gastronomia e, principalmente, dos preços não…


  • Também é preciso poupar nos elogios e nas críticas

    Um amigo meu cita com muita frequência uma regra que os pais dele lhe ensinaram e que, basicamente, refere a prudência que deve existir na hora de elogiar e na hora de criticar. Por outras palavras, esse meu amigo elogia sempre menos do que porventura lhe apetecerá elogiar e critica também sempre muito menos do…


  • O IMI está transformado em bomba-relógio social

    Quando escrevi, num passado recente, que a contagem decrescente para a explosão em que se transformariam as tabelas do Imposto Municipal de Imóveis (IMI) ia entrar, no presente ano de 2014 (o último com cláusulas de salvaguarda), numa fase decisiva, estava longe de imaginar a dramática dimensão desta realidade, que já se sente mas será…


  • Fazer renascer vida nas nossas cidades

    Já uma vez escrevi, neste mesmo espaço, que as políticas habitacionais portuguesas ao longo de quase todo o século XX foram desastrosas, ao ponto de gerarem nas nossas principais cidades danos quase tão devastadores como os de algumas catástrofes, com a enorme desvantagem de os diluir no tempo, o que demora a tornar visível a…


  • Nós, novos diplomatas

    Nós, novos diplomatas, empresários, banqueiros e outros representantes da sociedade civil portuguesa, estamos a desbravar caminhos comerciais em várias direcções, criando novas rotas comerciais, agora em sentido inverso ao que fizemos na época dos descobrimentos, que é realmente o que fazemos quando angariamos investimento, de forma mais transparente e segura.


  • Espanha rende-se aos múltiplos encantos de Portugal

    A ‘incrível’ luz branca de Lisboa, a gastronomia e hospitalidade do Porto, a surpreendente descoberta da existência de praias que são tão singularmente diferentes de todas aquelas que se repetem em muitos destinos de praia do mundo, eis algumas das muitas razões que uma jornalista de um site de viagens de Espanha elencou para reconhecer…


  • Uma outra fórmula para exportar mais

    Sem adivinhar que a comissária europeia dos Assuntos Internos iria pronunciar-se sobre esta matéria, e muito menos o que viria a dizer, sublinhei há oito dias, neste mesmo espaço, a abertura que se verifica em muitas economias relativamente à concessão de vistos de residência especiais para investidores estrangeiros e criativos em vários domínios.


  • Startups e outras estrelas que interessam a Portugal

    Os Estados Unidos da América, cuja política de concessão de vistos de residência com autorização de trabalho é das mais restritivas na Administração Obama, estão a tornar-se muito mais abertos, ao ponto do próprio Presidente ter vindo a público defender a criação de um visto para startups.


  • Fazer com que o mundo nos descubra

    A frase, julgo que proferida pelo Dr. Jorge Sampaio quando era Presidente da República, a referir que há vida para lá do défice, agora parafraseada em muitas situações, está a fazer escola e tem o mérito de chamar a atenção para o pecado da insistência nas soluções que parecem mais fáceis.


  • Os milagres fazem-se… até no imobiliário…

    Aquela história de um jovem, muito bem comportado mas sem sucesso visível, que se fartava de pedir em vão aos deuses o milagre de um prémio gordo do Euromilhões, sem perceber que, pelo menos, teria de jogar, essa parábola bem pode aplicar-se também aos países.


  • Migalhas também são pão

    Tenho de sublinhar, pela positiva, as declarações do senhor ministro do Emprego e da Solidariedade Social, Pedro Mota Soares, sobre a descida da taxa de desemprego em Portugal, principalmente quando este governante reconhece que esse sinal, positivo mesmo que ténue, exige do Governo melhores e mais consistentes soluções e políticas de emprego.


  • Só falta apostar na economia

    Ao contrário de Portugal, onde praticamente não houve bolha imobiliária, o mercado imobiliário espanhol sofreu uma das maiores bolhas imobiliárias verificadas no quadro da crise financeira desencadeada em 2008, gerando autênticas ‘cidades fantasmas’, em especial na costa mediterrânica. Mesmo assim, a Tinsa, uma das empresas de referência em Espanha na avaliação imobiliária, diz que os…


  • Primeiro partem pelo Erasmus

    Partem sem valises en carton, mas com malas de cabina e malas de porão em transportadoras aéreas low cost ou nas companhias de bandeira, que oferecem mais peso de bagagem a quem voa para o estrangeiro, ao abrigo de programas de intercâmbio tipo Erasmus.


  • Puxar pelo optimismo

    O sintoma da existência de uma situação anómala na nossa economia, que se revelava pelo aumento preocupante do número de dações de imóveis entregues por particulares por incumprimento de obrigações assumidas em sede de crédito à habitação, está finalmente a baixar a olhos vistos, o que significa que o ‘doente’ começa a ter esperanças de…


  • Nenhuma lei é um dogma

    É sabido que o facto de pertencer à Comissão de Monitorização da Reforma do Arrendamento Urbano inibe-me de me pronunciar sobre matérias que são aí debatidas, embora a importância deste debate seja muito elevada em termos sociais e económicos e, como tal, merecedora de entrar nestas minhas reflexões publicas sobre o sector.


  • Nem sempre Lisboa cheira Lisboa

    O que sabem os portugueses da greve dos funcionários da limpeza do Município de Lisboa? A esmagadora maioria sabe apenas que Lisboa nem sempre cheira a Lisboa, como reza aquele fado a lembrar que um craveiro numa água furtada cheira bem, cheira a Lisboa. E os turistas estrangeiros? Muitos deles, aqueles que desconhecem essa imagem…


  • Carta do Ano Velho para o Ano Novo…

    Meu caro e jovem 2014. Escrevo-te esta carta já no fim da minha vida que, como vais descobrir, terminará no exacto momento em que se iniciam os festejos pela tua chegada. Na magia desse fugaz e quase sempre animado instante, nunca há oportunidade para um, breve que fosse, encontro entre o ano que morre e…


  • Tarefa digna do Marquês

    Um século de políticas habitacionais desastrosas para as cidades, com o prolongado desgaste do património construído, causou danos quase tão devastadores como os de algumas catástrofes, com a desvantagem de os diluir no tempo, o que demora a tornar visível a dimensão da desgraça.