Admiro-a muito dra. Manuela! Manifesto-lhe o meu apreço e a mais profunda gratido pelo seu Trabalho, pela sua obra e pelo testemunho que nos deixa. A História nunca a esquecerá
Fiquei muito a dever ao dr. Estêvão Moreira. As suas análises, as suas recomendações e os seus pareceres continuam a acompanhar-me na vida de todos os dias. Seria bom que esta nova geração também ouvisse os mais velhos. Na altura, os seus conselhos até podem parecer pouco relevantes; mas no fundo acabam por ser lições…
Naquele tempo, só era médico quem tivesse vocação para isso. Para o médico, o doente era tudo e tudo se fazia pelo doente. Hoje, o panorama é bem diferente. A começar pela entrada em Medicina, que obriga a médias elevadíssimas, como se os melhores alunos viessem a ser os melhores médicos!
Há poucos dias, em conversa com o Sr. Joaquim Anselmo, este falava-me do Dr. Barbosa, que bem conheceu, citando-me muitos casos de pessoas que ele tinha acompanhado na aldeia: «Esta terra muito lhe deve e as pessoas têm consciência disso».
Convém ter presente que os profissionais de saúde, tal como as grandes vedetas do futebol, já não correm por amor à camisola. A todo o momento não têm problema algum em ‘abandonar o barco’
Nesta reflexão há um apelo bem claro a viver o dia-a-dia de uma forma plena, gratificante, aproveitando todas as oportunidades enquanto é tempo, e a não desperdiçar propostas que podem não voltar a aparecer. Como ninguém sabe como vai ser o dia de amanhã, é essencial agarrar o dia de hoje, quando a cortina da…
Se não quisermos ter tempestades na hora da colheita, devemos evitar os ventos que, consciente ou inconscientemente, acabamos muitas vezes por semear
Saudade continuará a ser a ‘palavra amarga e doce, estrangulada na garganta, palavra como se fosse, o silêncio que se canta’. E permanecerá sempre viva nos nossos corações, até ao final dos tempos
O pior é que estas ‘crianças grandes’ servem-se dos tais ‘brinquedos de destruição’ para espalhar pelo mundo uma onda de terror, de pânico e de sofrimento
Mais do que o político ou o gestor, foi um grande amigo que partiu. Para trás fica a recordação da sua obra, do seu percurso e dos serviços ao país, prestados com todo o zelo, lealdade e a maior dedicação.
Para o doente, é sempre uma mais-valia poder ficar no seu domicílio no seio da família com o tratamento supervisionado pelo hospital
Era o princípio de uma relação médico-doente muito curiosa, que me viria a marcar. Não o conhecia pessoalmente, mas tinha bem presente a sua obra e o seu passado como encenador, escritor, autor e ator.
Tal como se percebe naquela obra de Hemingway, qualquer perda humana, mesmo num país longínquo, é também uma pequena morte para cada um de nós
É aqui, na Casa do Artista, que estão muitas vidas humanas, cada pessoa com a sua história, com o seu passado cultural carregado de recordações que nos falam ao coração. E eu, mais do que médico, sinto-me um privilegiado por poder reviver com eles as emoções desse passado glorioso.
Meu bom amigo, recordá-lo-ei sempre em todos os momentos da minha vida. Tentarei seguir o seu exemplo e transmitir aos mais novos as suas importantes recomendações
Esta comédia é bem o exemplo do que se passa sempre que o SNS não consegue dar resposta a todos os problemas dos doentes.
Se não fosse a vacina, todas estas novas infeções que agora têm pouca expressão em termos clínicos teriam inevitavelmente, sem ela, outro desfecho…
Temos de respeitar as regras impostas e não adotar comportamentos de risco. Para minimizar eventuais contágios, a solução possível passa pelo procedimento de cada um, onde prevalecerá sempre o bom senso…
A todos os leitores deixo o meu abraço e com ele os melhores votos de um Ano Novo com felicidade plena, onde nunca falte a esperança