Nas áreas da Medicina e da Cultura, o dr. Machado Luciano, deixou a sua marca e uma obra da qual a cidade de Setúbal se deve orgulhar
É fundamental rever o problema das visitas aos lares e hospitais. Os idosos e os doentes devem ter visitas, para não lhes ser cortado o contacto com a realidade
A sã convivência e a camaradagem são fundamentais e sempre bem-vindas. De que servirá a competitividade desmedida se, de um momento para o outro, tudo se perde?
A crise económica tem sido devastadora e, no campo da saúde, o ‘terramoto’, para além das vítimas que causou, tirou tudo do seu lugar e nada está como dantes.
Temos de cumprir com o que nos é legalmente imposto, mas, acima de tudo, é preciso bom senso para perceber que a recuperação também passa por cada um.
Apareceu finalmente a vacina. Graças a Deus! E agora que conseguimos o mais importante, não desperdicemos este bem precioso…
Ao entrar em 2021, agarremo-nos à vida enquanto pudermos, para a vivermos plenamente. Deus nos ajude nesta caminhada em cada dia, ao longo deste ano do recomeço
Há valores mais altos que se levantam e nos mostram o verdadeiro sentido da vida. Alegremo-nos! Estamos no Natal!
É como se estivéssemos em guerra. Uma guerra que começou em março passado, mas que ninguém sabe quando, nem como, vai terminar. Sentimos cada vez mais a falta da ‘normalidade’ perdida e temos uma vontade irresistível de regressar a esse tempo – que, se calhar, não volta mais. É normal. É humano. É a procura…
Uma coisa é certa: o tratamento termal não faz mal a ninguém, e posso até acrescentar, apoiado na minha experiência, que não há doente que não melhore com este meio complementar.
A recordação que dele conservo é a de uma pessoa bondosa, serena, sem se lamentar do que lhe tinha acontecido, aceitando a decisão dos médicos e cumprindo com rigor tudo o que lhe era proposto. Homem corajoso e inteligente, enfrentou de olhos nos olhos a doença que o atingiu e nunca voltou as costas às…
Encaremos os novos tempos com outros olhos e outra maneira de pensar. Todos somos necessários a ‘fazer medicina’, e ninguém pode ser excluído. Tenho fé nesta geração mais nova e acredito nas suas capacidades para renovar o sistema.
Não será isto uma forma de distanásia? Onde está o bom senso clínico capaz de perceber que, em certos casos, é errado recorrer a manobras intempestivas ou a terapêuticas desnecessárias, devendo recorrer-se apenas a medidas de conforto e de suporte?
A prevenção é fundamental e o medo nada resolve. Alguns doentes, já dominados pelo pânico, questionam-me como vai ser a ‘rebentação’ desta segunda vaga, como se eu ou alguém tivéssemos a resposta certa para essa inquietante questão.
Vão ao teatro. Àqueles que me fizeram reviver o humor, o encanto e a magia da Revista à Portuguesa, deixo o meu abraço. No fundo, somos todos um pouco Maria Vitória!
Recomendaria prudência, bom senso e a indispensável confiança no médico assistente. Se estes pressupostos falharem, quem sofre.
Este caso, que fala por si, transporta consigo uns tantos recados. O primeiro é para aqueles que defendem que só o privado é bom, e melhor do que o serviço estatal. Nem sempre é verdade. O segundo é para mim: para sentir na pele o que os pobres dos doentes passam nestes serviços de urgência.…
Seria bom que as autoridades de saúde falassem a uma só voz e fossem bem claras nas explicações que dão, para não perderem a credibilidade…
Vai fazer um mês no próximo dia 12 que o cónego Luís Manuel Pereira da Silva nos deixou.