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Maria Eugénia Leitão


  • «A tua beleza não se explica»

    Esta frase, escrita numa parede em Coimbra, declara: «A tua beleza não se explica». E, realmente, a beleza é inexplicável, especialmente quando se trata da beleza de alguém, porque uma pessoa pode ser bela para mim e não o ser para outra pessoa. 

    «A tua beleza não se explica»

  • «Sei onde caoticamente danço e simplesmente respiro»

    Dançar caoticamente é o que todos fazemos em determinados momentos da vida, quando o nosso ritmo, já por si só acelerado, parece lançar-se a galope

    «Sei onde caoticamente danço e simplesmente respiro»

  • «O percurso faz-se entre o salto e a queda!»

    Olhar a vida como um salto é olhá-la como um ato perigoso

    «O percurso faz-se entre o salto e a queda!»

  • «Há tinta para censurar mas também há para se expressar!»

    Esta frase, que também encontrei em Coimbra, afirma: «Há tinta para censurar mas também há para se expressar!». Trata-se, neste caso, de uma reação ao facto de a parede ter sido pintada de branco para tapar o que lá estava escrito. 

    «Há tinta para censurar mas também há para se expressar!»

  • «A vida é o que acontece enquanto fazemos planos»

    Esta frase, que encontrei em Coimbra, perto da universidade, diz: «A vida é o que acontece enquanto fazemos planos», uma conhecida reflexão de John Lennon.

    «A vida é o que acontece enquanto fazemos planos»

  • «Deixei o meu coração no teu estendal»

    Com votos de um excelente ano novo, apresento esta frase, que a Nazaré fotografou próximo de Alenquer, e que diz: «Deixei o coração no teu estendal». Trata-se de mais uma imagem pintada com stencil, arte que foi alvo de uma recolha em Portugal e publicação recente, por A. Garbo, para quem «Ainda existem pessoas que…

    «Deixei o meu coração no teu estendal»

  • «Sou um homem / um poeta / uma máquina de passar vidro colorido»

    Não é a primeira vez que a poesia surge pintada numa parede e a sua presença embeleza o dia de quem passa. Mas estes versos são pungentes.

    «Sou um homem / um poeta / uma máquina de passar vidro colorido»

  • «Sou um homem / um poeta / uma máquina de passar vidro colorido»

    Esta frase, curiosa, com que terminamos o ano, foi fotografada pela Francisca em Entrecampos, e diz: «Sou um homem / um poeta / uma máquina de passar vidro colorido». Trata-se do início do poema «Autobiografia» de Mário Cesariny, e chama a atenção pelo seu conteúdo invulgar. Não é a primeira vez que a poesia surge…

    «Sou um homem / um poeta / uma máquina de passar vidro colorido»

  • «Em casa de menino de rua o último a dormir apaga a lua!»

    Esta frase poética, que encontrei na Calçada de Santo António, em Lisboa, diz: «Em casa de menino de rua o último a dormir apaga a lua!». Trata-se da citação do poema do escritor brasileiro Giovani Baffô, que nasceu na Favela do Morumbizinho e que encontrou o seu caminho através da literatura, num percurso muito interessante.…

    «Em casa de menino de rua o último a dormir apaga a lua!»

  • «Paremos o terrorismo machista»

    Esta frase, captada em Coimbra, há mais de dois anos, mantém, infelizmente, a sua atualidade, ao gritar, em maiúsculas e a encarnado: «Paremos o terrorismo machista».

    «Paremos o terrorismo machista»

  • «Alguém perdeu o meu coração? / Alguém encontrou o meu coração?»

    Ao entregarmos o nosso coração a alguém é porque vemos nessa pessoa traços com que nos identificamos, dos quais gostamos, mesmo que seja por serem tão diferentes de nós.

    «Alguém perdeu o meu coração? / Alguém encontrou o meu coração?»

  • «Põe a mente a funcionar, porque de smart só tens o phone!»

    Uma vez mais, em Lisboa (agora em Benfica), encontrei outra inscrição do Velho do Restelo. Esta diz: «Põe a mente a funcionar, porque de smart só tens o phone!». Realmente, na era em que quase todos usam o seu «smart phone» para diversas atividades, desde ver as horas, marcar o despertador, aceder ao correio eletrónico,…

    «Põe a mente a funcionar, porque de smart só tens o phone!»

  • «Falar pró boneco»

    Esta expressão, que encontrei numa caixa de eletricidade, na Rua das Flores, no Porto, recorda-nos que, muitas vezes, ficamos a «Falar pró boneco».       Apesar de tentarmos manter um diálogo, que é exatamente o que nos pode ligar aos outros e com eles manter uma relação, acabamos, por vezes, por ter a sensação de…

    «Falar pró boneco»

  • «A vida é um baile num barco»

    Esta frase, no Beato, em Lisboa, afirma que: «A vida é um baile num barco». E, bailar num barco, sobretudo se este for pequeno e estiver em movimento, é um exercício difícil

    «A vida é um baile num barco»

  • «E agora?»

    Há quem, com resiliência, enfrente as dificuldades e quem, mergulhado na tristeza e na dúvida, se recolha em si e evite, a todo o custo, ter de tomar decisões.

    «E agora?»

  • «Pois gente que tem…»

    Este mural cita um excerto de um poema de Sophia de Mello Breyner Andresen: «Pois gente que tem / o rosto desenhado / por paciência e fome / É a gente em quem / um país ocupado / escreve o seu nome». E, nesse mesmo poema, Sophia afirma sobre «Esta gente»: «Ora me lembra escravos…

    «Pois gente que tem…»

  • «Não há machado que corte a raiz ao pensamento»

    Para o bem e para o mal, estamos presos aos nossos pensamentos e são eles que nos podem libertar ou aprisionar

    «Não há machado que corte a raiz ao pensamento»

  • «Parte do que parte fica»

    Este cartaz, colado próximo do que referi na semana passada, no Regueirão dos Anjos, em Lisboa, declara taxativamente que «parte do que parte fica». E é bem verdade que parte ou, por vezes, muito do que parte fica, para sempre, connosco. Várias são as situações ou as pessoas que nos deixam, mas que, tendo depositado…

    «Parte do que parte fica»

  • «Correr sem rumo é esperar em movimento»

    Há quem advogue que a vida de cada um deve ter um propósito bem definido, um projeto pessoal, pelo qual cada pessoa deve guiar-se. E há quem prefira ver o que a vida lhe reserva, navegando ao sabor do vento, deliciando-se com cada surpresa com que se depara.

    «Correr sem rumo é esperar em movimento»