Esta inscrição, nos Anjos, em Lisboa, lembra-nos que devemos viver «com paixão» e é ilustrada por um coração radioso com um olho. Mas, ao pronunciarmos as palavras escritas, o seu som lembra também o homófono, numa só palavra – «compaixão». O que está escrito na parede só tem um pequeno fôlego a mais para passar…
Esta extensíssima inscrição, ao longo de um muro do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, diz: «Eu vou andar, andar. Eu vou te procurar até te achar. Até o meu coração parar… Tu és o meu par!» Trata-se de uma pintura que chama a atenção exatamente pela sua extensão. É de tal maneira longa que…
Esta fotografia, tirada na Rua Rodrigues Sampaio, em Lisboa, evidencia um buraco no passeio, através da inscrição, no chão, da chamada de atenção: «Olhó buraco». O problema dos buracos nos passeios ou nas estradas é real e precisa de ser resolvido, daí que esta iniciativa seja uma forma de intervenção no espaço público. No entanto,…
Captada na zona do Marquês de Pombal, em Lisboa, esta frase diz: «Porque aqui, após um erro ter sido perdoado, aconteceu de novo». Há erros que se repetem, erros com os quais aprendemos e que não voltamos a repetir, sobretudo se esses erros nos fazem sofrer. Como diz Tolentino Mendonça: «Não vemos que o mesmo…
Esta frase, também da autoria do Velho do Restelo, autor já anteriormente citado, foi captada junto ao Campo Pequeno, num muro entretanto pintado de branco.
Esta mensagem é muito curiosa, porque, tal como em outros exemplos já fotografados, brinca com os sons e significados das palavras. O que está escrito é: «Foice o tempo», mas o que se lê é o homófono: «Foi-se o tempo».
Este grafito, de grandes dimensões, foi fotografado no Porto pelo Paulo, e nele lê-se: «És 1 estrela». A dimensão e o colorido chamam a atenção para esta homenagem prestada a alguém de quem a pessoa que fez a pintura gosta muito e que admira, como uma estrela brilhante no firmamento. Ser uma estrela é ser…
A escrita é uma atividade solitária, em que o escritor, no sossego de um espaço (mesmo num café confuso e barulhento, o escritor consegue isolar-se no seu mundo), frente a um computador ou a uma folha em branco, apenas está acompanhado pelas palavras que escreve e pelas personagens que cria
Na Avenida do Brasil, em Lisboa, uma frase cruzou o meu caminho. Dizia: «Bom dia. Sorri». E, efetivamente, sorri porque gostei de que me desejassem um bom dia e me recomendassem que sorrisse.
Esta frase, pintada num prédio da Alta de Lisboa, é mais uma mensagem de amor, ao dizer: «Contigo será muitas vezes bom dia». Dá para perceber que quem a escreveu está apaixonado, porque sente que a presença da pessoa amada na vida dele, todos os dias, dá sentido à vida e torna os dias bons.…
Por vezes, optamos por olhar para o passado, nostálgicos de uma vida que já vivemos e que, por ser-nos conhecida, nos dá algum conforto e confiança.
Amor e amizade são, pois, as muralhas que nos defendem do exterior e, muitas vezes até, de nós próprios; são o castelo que vamos construindo e consolidando para protegermos os nossos mais íntimos segredos, aqueles que só partilhamos com pessoas especiais.
Dar as boas-vindas, com um poema, a quem chega a uma cidade é uma forma muito agradável de receber os visitantes e de os fazer sentirem-se acolhidos pelas palavras que marcam a alma e nela deixam uma impressão muito forte
Esta expressão imperativa, que fotografei na Rua Maria Amália Vaz de Carvalho, em Lisboa, brinca com duas leituras possíveis: «Diz fruta», ou seja, diz a palavra fruta, e «desfruta», do verbo desfrutar, usufruir.
A referência desta fotografia, que tirei em Sines, é o bem conhecido poema de Eugénio de Andrade, que afirma: «É urgente o amor». E, no mesmo poema, também diz: «É urgente destruir certas palavras, / ódio, solidão e crueldade, / (…) / É urgente inventar alegria». Ora, tomando esta referência, o autor da afirmação na…
Esta ordem-conselho lança um desafio muito interessante: «Pensa Positivamente». E, ao aconselhar-nos a ter um pensamento positivo, lança-nos o desafio de encararmos a vida de forma positiva, aceitando e encarando de frente o que nos acontece.
Esta imagem, captada pela minha amiga Eulália, na zona da Amadora, dá um conselho a quem passa: «Foge da idade. Sê criança que sonha»
Esta fotografia de uma frase poética colada num vidrão, que me foi enviada pela Francisca, avisa os transeuntes de que «O caminho muda o sentido do poema».
A ausência de memórias é quase impossível, porque todos guardamos memória daquilo que de bom ou de mau nos acontece