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Maria Eugénia Leitão


  • «Antes de criticarem tentem me superar»

    O autor desta inscrição afirma: «antes de criticarem tentem me superar», num desabafo que, por vezes, todos temos vontade de fazer.

    «Antes de criticarem tentem me superar»

  • “O vazio ocupa muito espaço”

    Na realidade, qualquer viagem geográfica que façamos é também uma viagem que empreendemos ao nosso interior

    “O vazio ocupa muito espaço”

  • «O vazio ocupa muito espaço»

    Trata-se de uma constatação filosófica de que efetivamente o vazio (algo que, aparentemente, não existe; a negação de tudo) acaba por ocupar muito espaço, demasiado espaço. 

    «O vazio ocupa muito espaço»

  • ‘Não te deixes levar pelo rebanho: despista o pastor, age com engenho!’

    Ao tentarmos ser diferentes, acabamos também por carregar o peso que pagamos por querermos fazer algo diferente

    ‘Não te deixes levar pelo rebanho: despista o pastor, age com engenho!’

  • «Ninguém nasce atormentado. A vida embaraça-se como fios de cabelo.»

    Esta imagem e a frase que a acompanha são inquietantes e não é por acaso que se encontram nas paredes do Parque da Saúde, em Lisboa, onde se situa um hospital psiquiátrico

    «Ninguém nasce atormentado. A vida embaraça-se como fios de cabelo.»

  • «A vossa inveja faz a minha fama»

    Esta frase, que encontrei no Beato, em Lisboa, faz lembrar tempos antigos, em que os artistas lançavam farpas e eram alvos de outras na praça pública. Dizer «A vossa inveja faz a minha fama» é uma forma de dizer que as pessoas, por inveja, falam dos outros e, assim, ao contrário do objetivo, dão-lhes ainda…

    «A vossa inveja faz a minha fama»

  • «Teatro»

    No espaço do antigo Parque Mayer, encontrei esta pintura que evoca o «Teatro», o que aí se fazia e também o teatro que, por todo o País, vai levando o público às salas de espetáculos.

    «Teatro»

  • «Pessoas que sonham»

    Esta chamada de atenção, na Av. Almirante Reis, em Lisboa, apela a que atentemos nas «pessoas que sonham», naquelas que, em vez de racionalizar o real, o sonham como realidade alternativa

    «Pessoas que sonham»

  • ‘Fui crime. Serei poesia’

    “Ser poesia é ser capaz de ver o mundo de forma mais bela, é demonstrar maior sensibilidade, é interpretar o mundo numa perspetiva única e particular”

    ‘Fui crime. Serei poesia’

  • «Não sonhes a tua vida. Vive os teus sonhos»

    Esta inscrição, também fotografada pela Francisca, apela imperativamente a que vivamos os nossos sonhos, dizendo: «Não sonhes a tua vida. Vive os teus sonhos».

    «Não sonhes a tua vida. Vive os teus sonhos»

  • «No bolso dele estão os teus sacrifícios»

    Esta fotografia, que a Francisca me enviou, declara perentoriamente: «Nos bolsos dele estão os teus sacrifícios». E, de seguida, nomeia um conjunto de pessoas, desde um presidente de um banco a donos de cadeias de supermercados, passando por um acionista de uma gasolineira. Mais do que as pessoas individuais, o que importa é aquilo que…

    «No bolso dele estão os teus sacrifícios»

  • «E depois do adeus, adeus»

    Ao remeter para a canção com que Paulo de Carvalho venceu o Festival da Canção em 1974, e que foi usada como a primeira senha do 25 de Abril, a frase «E depois do adeus, adeus», pintada em Alcântara, não deixa de procurar em nós ecos daquilo que a canção diz e também o que…

    «E depois do adeus, adeus»

  • «Tu és a excepção»

    Esta fotografia, tirada pela Margarida, no Passeio Marítimo de Algés, revela a seguinte inscrição: «Tu és a excepção». Esta afirmação aponta rememorativamente para um poema de Sophia de Mello Breyner Andresen, em que a autora declara: «Porque os outros se mascaram mas tu não / Porque os outros usam a virtude / Para comprar o…

    «Tu és a excepção»

  • «Os brinquedos dos dias de hoje são PC’s e telemóveis. As crianças já não brincam na rua. Permanecem imóveis, ligadas à máquina!»

    Esta afirmação, do autointitulado Velho do Restelo, escrita numa das paredes da antiga Feira Popular em Lisboa, constata uma realidade: «Os brinquedos dos dias de hoje são PC’s e telemóveis. As crianças já não brincam na rua. Permanecem imóveis, ligadas à máquina!».

    «Os brinquedos dos dias de hoje são PC’s e telemóveis. As crianças já não brincam na rua. Permanecem imóveis, ligadas à máquina!»

  • «Não falta amor. Falta amar»

    Esta afirmação veicula uma mensagem muito verdadeira e foi captada, em Lisboa, na Travessa do Carvalho (mas, entretanto, já foi apagada). Posteriormente, encontrei esta afirmação também grafitada no Porto e, recentemente, foi ainda fotografada pela minha amiga Gila, em Belém.

    «Não falta amor. Falta amar»

  • «Adoro-teeee gorda!»

    Quando escrevi o primeiro texto desta série, a minha amiga Carmen confessou que também gostava de fotografar frases nas paredes e enviou-me esta.

    «Adoro-teeee gorda!»

  • «Torna-te na mudança que queres ver no mundo»

    Esta frase de Gandhi – «Torna-te na mudança que queres ver no mundo» – é muito inspiradora e apela à ação, à tomada de uma atitude de mudança, suscitando a coragem de lutar por um mundo melhor. Por vezes, queixamo-nos do que nos acontece e do que acontece aos outros, queixamo-nos do que acontece no…

    «Torna-te na mudança que queres ver no mundo»

  • «Armas para os entediados»

    Esta inscrição provocatória pede «armas para os entediados». 

    «Armas para os entediados»

  • «Procura-se cérebro»

    Este grafito representa uma rua de uma cidade. «A rua é enorme» (nas palavras de Drummond de Andrade), com as suas casas e com uma árvore onde se vê afixado um cartaz, como os muitos que nos filmes costumam anunciar «procura-se bandido». Este grafito representa uma rua de uma cidade. «A rua é enorme» (nas palavras…

    «Procura-se cérebro»