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Maria Eugénia Leitão


  • «Mais amor, por favor»

    Este cartaz, que faz parte de um conjunto, com frases semelhantes, foi encontrado pelo meu amigo Jaime, num jardim, em Torres Vedras. O conjunto é colorido e incentiva a que se dê e receba mais amor.  

    «Mais amor, por favor»

  • «Desculpa»

    Encontrei este pedido de desculpas em Telheiras, em Lisboa, num banco de jardim (obviamente, desta forma, vandalizado…). Será, naturalmente, um pedido dirigido a alguém em especial, mas que também é lido por todos os que passam e o interpretam, cada um à sua maneira.

    «Desculpa»

  • «Parabéns»

    Esta felicitação, escrita num passeio, no Bairro das Colónias, em Lisboa, dá os «parabéns» a alguém, pelo seu aniversário, ou por algo de muito bom que conquistou.

    «Parabéns»

  • «Sirva-se»

    Esta ordem, encontrada no Porto, diz-me: «Sirva-se». E penso, por momentos, no que quererá transmitir.

    «Sirva-se»

  • «Lembra-te»

    Esta ordem ou conselho exige-nos que nos lembremos de algo. Não nos é dito de que nos devemos lembrar, apenas nos ordena: «Lembra-te».

    «Lembra-te»

  • «Boa viagem. Lisboa espera por ti»

    Estes azulejos, que vi no Miradouro da Senhora do Monte, em Lisboa (e que também me foram enviados pela Margarida), desejam, a turistas e locais, que façam boa viagem por Lisboa, cidade que espera essa visita. Cada vez é maior o número de turistas que veem em Lisboa um local moderno, cosmopolita e, simultaneamente, amigável,…

    «Boa viagem. Lisboa espera por ti»

  • «Pede-se a uma criança: Desenhe uma flor»

    Este poema de Almada Negreiros, «Pede-se a uma criança: Desenhe uma flor», é um dos vários exemplos de arte urbana fomentada pela Câmara Municipal de Lisboa, que entrega a pintura de «vidrões» (contentores de vidro para reciclagem) a diversos artistas. Muitos optam pelo desenho e outros pela junção desenho-palavras, como é o caso deste contentor,…

    «Pede-se a uma criança: Desenhe uma flor»

  • «Vozes de burro não chegam ao céu»

    Este grafito, em Setúbal, é bastante curioso por decorar, com vários desenhos, as paredes de um restaurante / bar, e dar destaque a um provérbio, caracteristicamente em linguagem popular, cujo significado é que as opiniões pouco inteligentes não soam muito alto e não têm consequências. O urrar dos burros é mais baixo do que, por…

    «Vozes de burro não chegam ao céu»

  • «A opinião é livre, mas a estupidez é incomensurável»

    Apesar de esta frase ter um erro ortográfico, optei por selecioná-la, pelo seu conteúdo e, até, por já não existir – o muro, junto ao Chapitô, na Costa do Castelo, foi novamente pintado de branco.

    «A opinião é livre, mas a estupidez é incomensurável»

  • «Amo-te. Casas comigo?»

    Esta pintura, em Telheiras, é bastante conhecida porque é muito visível e porque se encontra numa via de grande circulação e de acesso a hipermercados. Através dela, alguém declara: «Amo-te» e, simultaneamente, pergunta: «Casas comigo?». Ao que a pessoa amada responde, num quadrado para o efeito: «Sim».

    «Amo-te. Casas comigo?»

  • «Tudo é mais tudo contigo. Percebes? Completamente»

    Este diálogo surgiu no meu caminho junto ao hospital Cuf Belém, tendo, entretanto, o muro já sido pintado de branco. Neste diálogo, há alguém que afirma: «Tudo é mais tudo contigo». E questiona: «Percebes?» Ao que outra pessoa terá respondido: «Completamente». Pelo tipo e cor da letra, parece um diálogo a três mãos.

    «Tudo é mais tudo contigo. Percebes? Completamente»

  • «Antes só que mal acompanhado»

    Quantas vezes já ouvimos esta expressão? Creio que, talvez, demasiadas.

    «Antes só que mal acompanhado»

  • «A liberdade é a possibilidade do isolamento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo»

    Esta citação do Livro do Desassossego, de Bernardo Soares / Fernando Pessoa, pintada no muro do estádio de Quarteira, transmite-nos a ideia de que «A liberdade é a possibilidade do isolamento. (…) Se te é impossível viver só, nasceste escravo».

    «A liberdade é a possibilidade do isolamento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo»

  • «Estás onde queres estar?»

    Esta pergunta, que cruzou o meu caminho no Porto, interroga-nos, de forma inquietante, sobre se cada um de nós está onde quer estar, faz o que quer fazer, é aquilo que quer ser… 

    «Estás onde queres estar?»

  • A vida é um dia?

    Esta pergunta, que encontrei numa parede, em Sines, deixa espaço para a resposta, para qualquer resposta, que poderá ser dada por cada um de nós. Será que «a vida é um dia?» E a esta questão julgo que quase todos responderíamos que não. A vida é um contínuo, uma cadência, fluída ou não, de dias,…

    A vida é um dia?

  • «Eu acho que a vida é fixe!»

    Esta afirmação, escrita num vidro, à frente de uma porta, é bastante curiosa e, pela linguagem utilizada, parece ter sido escrita por alguém jovem.

    «Eu acho que a vida é fixe!»

  • «O vento cala a desgraça»

    Esta frase, escrita no passeio na Av. de Roma, e cuja fotografia me foi enviada pela Francisca, é um verso de um conhecidíssimo poema de Manuel Alegre, por muitos conhecido na versão cantada por Adriano Correia de Oliveira e musicada por António Portugal.

    «O vento cala a desgraça»

  • Adeus tristeza, até depois

    «Adeus tristeza, até depois» é o título de uma canção de Fernando Tordo, bem conhecida de muitas pessoas. 

    Adeus tristeza, até depois

  • «Certificado»

    Esta imagem e o vocábulo nela gravado têm uma descodificação imediata. A palavra «certificado», impressa num rolo de papel higiénico, é uma paródia evidente da desvalorização que atingiu, atualmente, a formação superior. Infelizmente, para a maioria dos jovens, um «canudo» já não é sinónimo de melhor futuro, de um emprego, tal como lhes garantiam os…

    «Certificado»