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Maria Eugénia Leitão


  • «Impotência cultural»

    Esta sensação de «impotência cultural» é talvez a que sentem os artistas que procuram criar, mas sentem que o seu trabalho não é valorizado.

    «Impotência cultural»

  • «Poesia-me»

    Esta imagem também me foi enviada por uma amiga, a Nazaré. E tem, para mim, uma grande beleza poética por transformar o nome «poesia» num verbo reflexivo. 

    «Poesia-me»

  • «Sinto a tua falta»

    Ao iniciar estas crónicas, fiquei a saber que, curiosamente, outras pessoas, minhas amigas, também gostam de fotografar frases nas paredes, e a frase de hoje foi fotografada, em Sintra, pela Alexandra.

    «Sinto a tua falta»

  • «Casas vazias. Gente sem casa»

    Esta constatação, escrita na Praça da Alegria, está repetida um pouco por toda a cidade de Lisboa, e é associada a um partido político, o Bloco de Esquerda, que começou por lutar por ideais como este e inscrever esta afirmação em prédios abandonados.

    «Casas vazias. Gente sem casa»

  • «Vizinha procura vizinho para serem felizes para sempre»

    Esta inscrição, numa caixa de eletricidade, em Lisboa, na Av. Visconde Valmor (que o meu amigo Miguel também fotografou noutro ponto da cidade e me enviou), chamou-me a atenção, fazendo-me sorrir. É curioso que vizinhos se procurem para serem felizes para sempre. Quase parece um conto de fadas, uma mini-história, só com o início e…

    «Vizinha procura vizinho para serem felizes para sempre»

  • «Quero sonhar»

    Tal como diz a frase grafitada, «Quero sonhar». No fundo, quero poder sonhar, porque querer sonhar depende apenas de mim, mas poder sonhar já implica condições externas.

    «Quero sonhar»

  • «Não quero certo. Gosto do incerto»

    Nesta declaração, escrita numa enorme parede branca, junto da antiga piscina do Areeiro, na Avenida de Roma, em Lisboa, o autor afirma: «Não quero certo.

    «Não quero certo. Gosto do incerto»

  • «Desculpa se sou mulher…»

    Para lembrar a data em que se cumprem os 40 anos da reforma do Código Civil português, de 1977, e portanto a data em que ficou legalmente estabelecida a igualdade entre a mulher e o homem na família, optei por partilhar esta fotografia de uma mensagem muito forte, captada em Évora: «desculpa se sou mulher…

    «Desculpa se sou mulher…»

  • «Em cada esquina um amigo»

    A vida seria muito mais fácil se «em cada esquina» houvesse «um amigo», como disse Zeca Afonso e como está pintado na Praça da Alegria; um amigo que, como afirma Alexandre O’Neill, «é a solidão derrotada», é «Um espaço útil, um tempo fértil».

    «Em cada esquina um amigo»

  • «Longe do olhar, longe da alma»

    Este provérbio, numa outra formulação do mais conhecido «longe dos olhos, longe do coração», encontra-se pintado nos muros do Parque da Saúde, em Lisboa, junto do rosto de uma pessoa amargurada, com algumas rugas.

    «Longe do olhar, longe da alma»

  • Confiança

    Este painel de azulejos, na Quinta das Conchas, em Lisboa, surpreende pela sua dimensão e pela palavra nele inscrita – «Confiança» –, sublinhada, dando destaque e força a este vocábulo, a este sentimento de que todos necessitamos.

    Confiança

  • Que só os beijos te tapem a boca

    Este desejo é, no fundo, um manifesto de liberdade, de vontade de liberdade dos demais e, também, de amor. Desejar que só os beijos tapem a boca de alguém é desejar que essa pessoa fale livremente e, simultaneamente, que só o amor (através do beijo) lhe tape a boca. Já não me recordo onde encontrei…

    Que só os beijos te tapem a boca

  • «Sem medo»

    No Pátio D. Fradique, que ruiu e ainda não foi reconstruído, mesmo junto ao Castelo de S. Jorge, em Lisboa, há uma série de grafitos, entre os quais este, que me impressionou pelas palavras e pela pintura, que, para mim, tem uma força ilustrativa imensa. 

    «Sem medo»

  • «Quero ver-te feliz»

    Esta frase, que alguém deixou para mim, algures em Lisboa, é o melhor que se pode desejar, seja a quem for.

    «Quero ver-te feliz»

  • Mais Amor

    “Mais Amor» é o apelo que nos é feito nesta inscrição na Rua António Ramalho. E como ponto final ou, neste caso, talvez como ponto de partida, há um morango, muito encarnado, muito doce. Possivelmente porque o amor é fundamental na vida, porque o amor dá unidade à vida, dá-lhe o doce que adoça o…

    Mais Amor

  • “Tropeço de ternura por ti”

    Esta declaração de amor, meio envergonhada, quase sem jeito, foi escrita a marcador num corredor para os lados do elevador da Bica, totalmente grafitado com tags, riscos, manchas e, por isso, discretamente, por ser muito pequena, contrastava com o ambiente inóspito à volta. Captou o meu olhar este pequeno pedaço de humanidade e ternura, de poesia…

    “Tropeço de ternura por ti”

  • “Afecto”

    «Afe(c)to» – Algo por que tanto ansiamos, desde o afeto dos nossos pais ao dos nossos amigos, passando, ainda, pelo dos professores, dos colegas, dos filhos, netos, namorados, maridos, mulheres e, mesmo, das pessoas com quem nos cruzamos.

    “Afecto”

  • «Porque me importa. Pouco me importa o quê? Não sei. Pouco me importa.»

    Este «poema inconjunto» de Alberto Caeiro / Fernando Pessoa, escrito numa parede, na Costa do Castelo, é um pequeno monólogo, quase um minidiscurso sobre o desinteresse total.

    «Porque me importa. Pouco me importa o quê? Não sei. Pouco me importa.»

  • «Feliz Natal»

    Este grafito, em Telheiras, perto do estádio do Sporting, tem vários anos, pelo que perdeu já qualidade visual. Porém, aproximando-se o dia de Natal, não poderia ignorá-lo, pelo que, esta semana, ajudar-me-á a abordar este tema.

    «Feliz Natal»