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Miguel Portas


  • Revolução

    Quando triunfou o levantamento tunisino, escrevi sobre a hipótese de estarmos perante uma ‘revolução por contágio’. Dois meses depois, os protestos e as sublevações contaminaram Marrocos e a Líbia, a Jordânia e a Síria, o Iémen e o Bahrein.


  • Vertigem

    A partir de 12 de Março, a crise é simplesmente o chão que a gente pisa. Quem julgue que tudo está escrito, desengane-se. Tudo se está, de novo, a escrever.


  • As horas

    Da internet para a rua, uma nova geração vai ocupar o palco. Já não era sem tempo.


  • 43 minutos

    Durou 43 minutos o encontro entre Merkel e Sócrates. Mais 13 do que o anunciado…


  • A corrida

    Na Líbia, a loucura do líder coexiste ainda com os demónios de uma história tribal que o progresso não apagou.


  • E no fim…

    Os sociais-democratas preferem que o país se vá afundando com o seu governo, até que possam surgir como salvadores.


  • A não-felicidade

    Merkel e Sarkozy, antevendo as reacções adversas de alguns países, terão metido o plano na gaveta à espera de melhores dias.


  • Revolução

    Como se vê em relação ao Egipto, para os mercados uma ditadura, enquanto dure, é sempre preferível à incerteza democrática.


  • Balanço

    Não foi pela asa esquerda que Alegre ficou a dois pontos da segunda volta. Falhou porque o eleitorado do PS dispara em todas as direcções.


  • Não é normal

    O resultado de Manuel Alegre na sondagem surpreende. Pois só motivações perturbadas explicam o voto neste candidato…


  • FMI

    O FMI é a desculpa externa de que a direita precisa para a austeridade reforçada com que sonha.


  • Segunda volta

    Um dos aspectos que recomendam uma segunda volta é o cabal esclarecimento do ‘caso BPN’.


  • Figuras do ano

    Se tivesse que eleger a pior figura nacional do ano não optaria por José Sócrates, mas por Angela Merkel.


  • Restos

    Um tipo decente, com respeito pelos pobres, evitaria este tipo de visita em contexto eleitoral.


  • Fumos de raiva

    A irritação mostra aos políticos da austeridade que os pagadores de facturas começaram a perder a paciência.


  • Wikileaks

    Assange é um Robin dos Bosques dos tempos modernos: rouba segredos aos poderosos para os dar ao cidadão comum.


  • Mistério

    Um ano depois de entrar em vigor, o Tratado de Lisboa não resistiu, no seu articulado económico, à prova da crise.


  • O princípio activo

    Uma greve é um assomo de dignidade, uma interpelação individual que faz coro com o colectivo, que dá sentido à palavra camarada.


  • O folheto

    Escrevia esta semana Rui Tavares: «Desprezem Sócrates e Passos Coelho como irrelevâncias que são. Imprimam folhetos em alemão e entreguem na embaixada».