Em toda a Catalunha cortaram-se 34 estradas. Dentro de Barcelona, a circulação esteve condicionada aos serviços mínimos nos transportes públicos. A grande maioria das lojas fechou. O rei de Espanha falou à noite e garantiu que a Catalunha continuará a ser espanhola
Se Rajoy decidir sentar-se à mesa de negociações e acordar novo referendo, o antigo diretor do “La Vanguardia” acha que o governo catalão aceitaria
O referendo de 1 de outubro deixou a Catalunha numa espécie de purgatório que terá novos desenvolvimentos nos próximos dias. Hoje o país estará em greve geral. Para lembrar os resultado do 1 de outubro, que dividem Espanha, mas também a Catalunha
Um dos organizadores do movimento que levou ao referendo é de origem portuguesa e diz que de um lado estão os colégios eleitorais, as urnas, os boletins de votos e a vontade dos catalães de votarem e, contra isso, Madrid só consegue opor a repressão, o que é muito pouco para impedir a independência.
Mariano Rajoy poderá ficar na História como um dos pais de uma eventual independência da Catalunha. A sua falta de jeito político pode ter feito de um referendo duvidoso uma vitória dos independentistas.
A polícia tomou de assalto os centros de comunicação sob a alçada do governo autonómico. Os independentistas temem que até a internet possa ser cortada na região, para impedir a divulgação dos resultados do referendo
Não aceita um referendo que viole a Constituição. Para ela, o primado da lei é que permite a defesa dos cidadãos em relação aos governantes. Afirma que o nacionalismo catalão quer tirar a Catalunha de Espanha e da União Europeia
Para um dos responsáveis da diplomacia dos catalães, tudo é negociável menos a possibilidade de o povo decidir o seu futuro. Depois de domingo, não haverá marcha atrás.
Para o deputado independentista o referendo de 1 de outubro não é ilegal perante a Constituição espanhola. E esta não é uma vaca sagrada, tanto que Aznar e Zapatero mudaram um artigo, a mando de Angela Merkel em 2011, numa só noite.
A medida pretende impedir o estabelecimento de cerca de 3 mil mesas eleitorais previstas para o referendo independentista de dia 1 de outubro
Antes da tempestade vem a bonança. Aqui na Catalunha ela foi muito mitigada pela sensação que a partir da repressão ao referendo de 1 de outubro nada ficará igual
O Governo de Madrid informou que milhares de militares e polícias serão deslocados para a Catalunha, para reforçar os 2000 polícias espanhóis que já lá estão.
Sem votar o fim dos poderes autónomos democráticos previsto no artigo 155 da Constituição, Madrid prendeu governantes catalães, cercou sedes de partidos políticos e “confiscou” o dinheiro do governo da Catalunha
Perante as ameaças de Madrid, os catalães exigem ao Rei e a Rajoy que negoceiem uma saída para o conflito.
O advogado construiu a carreira a golpes de trabalho e inteligência. Hoje é um dos mais poderosos homens do país, mesmo depois da queda em desgraça do seu amigo Sócrates.
A propósito do clássico de Sheila Fitzpatrik, com o mesmo nome do título, algumas pistas de leitura nos cem anos dos dez dias que abalaram o mundo.
O candidato da CDU considera que os últimos executivos camarários, tanto o dirigido pelo SIM como o do PS, fizeram uma política de fachada com muitas festinhas, mas pouca atenção aos cidadãos
É o vereador com maior experiência no concelho de Sines, com mandatos na CDU e no SIM. Considera que chegou ao fim o tempo das grandes obras e que é preciso uma gestão de proximidade e potencializar o que há
O atual presidente da câmara realça o trabalho do executivo para colocar a casa em ordem, sanear as finanças e lançar as bases para um maior desenvolvimento do concelho