É verdade que em Portugal toda a gente ganha mal, mas as nossas forças de segurança estão na base da Pirâmide de Maslow dos serviços do Estado. Se não funcionam, não há ordem e a justiça não funciona. E se a justiça não funciona, a democracia não existe.
Portugal é, historicamente, um país com pouco capital. Na nossa história tivemos vários momentos de grandes fluxos de capital a entrar, desde o ouro do Brasil aos fundos europeus. Raramente retirámos dividendos especialmente produtivos desses fundos. Tem sido, tipicamente, chapa-ganha, chapa-gasta.
Na mente do nosso primeiro-ministro, Portugal está com uma tal produção de riqueza, e uma capacidade tão fantástica de atração de investimento estrangeiro, que não faz sentido continuar com este programa. Tal é o fastio do excesso de capital vindo de fora, que mais vale acabar com o programa.
Está na altura de acordar. Tem de se criar um movimento “woke” sobre as coisas verdadeiramente importantes. Cada um terá as suas. Este artigo é sobre uma das causas que me preocupa mais e que tem sido atacada de forma inconcebível há apenas um ano.
Mas Vítor Gaspar, como muitos dos futuros pensionistas “milionários” do banco de Portugal e das instituições internacionais, adora impostos. É normal, tendo em conta que tem a vida dele resolvida à nossa custa. Assim é fácil!
A meio fiquei mais descansado. Quem tenta mudar a frase “os grevistas reuniram com a administração da empresa” para algo do tipo “a população de pessoas que trabalha reuniu com a população em cargos de gestão da pessoa coletiva de agregação de vontades económicas” nunca chegará a lado nenhum.
De todas as lições que tirou nenhuma tem um foco de controlo interno. Claro que nada disto é culpa deles! É a CRP que não serve, é o SNS que não estava preparado (que não tem nada a ver com o domínio da governação socialista dos últimos 20 anos).
Aceito demolir o Padrão dos Descobrimentos (1940), cerimónia anti-Salazarismo e incluída, em troca do cancelamento da TAP (1945), outra “obra” do Salazarismo. Parece-me um trade-off de 4 mil milhões (serão mais) com o qual consigo viver bem.
Rui Moreira não é liberal, como não o é o seu movimento. Mesmo aceitando que é um adversário mais organizado e difícil do que Medina; a IL não deixaria de se estar a colocar como parceiro júnior.
Mas por muito que Marcelo queira, nem tudo ontem andou à volta dele e da sua “vitória” sem surpresas.
Tiago Mayan, candidato presidencial Liberal, tem apresentado de forma clara como trataria um governo da Iniciativa Liberal a TAP, e sem precisar de ser original.
Hoje é dia 1 de Dezembro. Celebramos a independência de Portugal face a Espanha, mas celebramos fechados em casa, num recolher obrigatório e numa crescente dependência do cidadão face ao Estado.
Por isso não sou alarmista sobre a pandemia. Estou, isso sim, muito alarmado com o impacto económico, social e político que este caldo está a cozinhar.
Mário Soares, apesar de alguns desvios no seu percurso, teve sempre uma base clara: o país tinha de ser uma democracia como no resto do ocidente.
Mais rendimento disponível é exatamente o que os liberais defendem. O cidadão saberá melhor que o Estado se vai consumir mais, poupar mais… é mais dinheiro no nosso bolso.
Muito se tem falado sobre a pandemia. Há meses que parece que mais nada acontece. Quase todas as notícias são sobre o número de infetados, da vacina que vai resolver tudo, ou de um qualquer lar onde idosos foram deixados ao abandono.