Sempre me pareceu que a limitação de cargos, numa República, deve começar por cima: primeiro pelo chefe de Estado, porque é isso que distingue a República da Monarquia (ou das repúblicas-monárquicas ao estilo da Síria e da Coreia do Norte).
A democracia vive também de formalidades, entre as quais se contam as regras para qualquer revisão constitucional (todos os países procuram que sejam consensuais e não de ruptura entre as principais forças politicas), e a promessa solene de defesa da Constituição por quem toma posse de cargos políticos.
Portugal voltou a perder 2 lugares no ranking mundial de competitividade de 2013-2014, elaborado pelo World Economic Fórum, caindo para o 51.º e numa tendência que se acentua desde 2011 – segundo foi ontem anunciado.
Até a esquerda defende o cavalo lusitano, contra a indiferença cortante do actual Governo PSD/CDS.
Luís Filipe Menezes justificou a desmarcação à última da hora de um espectáculo de Tony Carreira em Gaia, para assinalar a inauguração de um novo equipamento da cidade, por alegadamente considerar não ser ‘eticamente enxuto’ fazê-lo nesta altura de campanha autárquica.
Paul Theroux, escritor americano, talvez o autor de livros de viagens internacionalmente mais conceituado e premiado, no seu último livro, ‘Comboio Fantasma para o Oriente’ (Quetzal, Julho de 3013), a propósito de uma visita a Tóquio e da florescente e omnipresente (nos centros urbanos) indústria da pornografia japonesa, fala das bandas desenhadas pornográficas e eróticas.…
A generalidade dos observadores e dos economistas já deu por seguro que, com as politicas governamentais até agora seguidas, e que parece manterem-se sem grandes alterações apesar das novas funções de Paulo Portas, Portugal vai precisar de um novo resgate em 2014. A isso, de resto, não terá sido alheia a demissão desiludida do ex-ministro…
Os ataques orçamentais à Universidades Públicas parecem demasiadamente saídos daquela agenda pseudo-liberal (na realidade, a puxar para o pior estatismo burocrático) deste Governo. Asfixiam-se as Universidades Públicas, para dar mais fôlego às privadas, em geral (com a honrosa excepção da Católica) tão mazinhas.
«Se os números não confirmam a teoria então é porque os números estão errados». Helena Garrido, do Jornal de Negócios, tirou-me e citação da boca. No jornalismo também há uma posição semelhante muito em voga: «Não me venham com factos que estraguem a notícia ou a reportagem».
Afinal, todo o frenesim à volta do nascimento do bebé real inglês, filho de William e Kate, não revelou uma tendência monárquica das opiniões públicas, nem mesmo dos jornais.
O título parece ser a palavra de ordem do actual Governo.
Só ontem, pelo DN, reparei que as redes sociais e a Internet se encheram de comentários de satisfação pela morte do economista António Borges (distracções das minhas férias). Ora esta morte, como outras, sobretudo depois do que vi no DN, fazem-me lembrar o também falecido Dr. João Camossa de Saldanha a citar o igualmente já…
Quando Passos Coelho viu que Portas podia provocar a queda do seu governo, apressou-se a ceder-lhe em tudo, e até lhe ofereceu a remodelação que o líder do CDS queria.
As notícias dizem que as grandes mecas do consumo nacional (ou seja, os grandes centros comerciais, como o portista NorteShoping ou o lisboeta Colombo) não confirmam os dados que apontam para uma ligeira recuperação económica. Segundo o último DV do DN, a nível nacional, os visitantes e compradores dos centros comerciais diminuíram de 35 milhões,…
Já se viu não haver como a notoriedade televisiva para vender livros. E quem pode criticar os tais notáveis do écran que não são capazes de resistir a lançar um livro, esforçando-se dentro das suas capacidades, e sabendo que terão sempre maior sucesso de vendas do que maiores talentos menos notáveis o têm.
O Presidente Cavaco teve razão várias vezes recomprovada, quando acusou Governo e deputados de falta de qualidade na elaboração de nova legislação.
Passos Coelho afinal não percebeu nada do que se passou com a saída de Vítor Gaspar, nem com a remodelação que fez, ao sabor do CDS (que, extraordinariamente, parece ter engendrado um governo melhor do que o do PSD, embora sem acesso dos seus ministros à verdadeira Europa – Conselhos Europeus, Ecofins e Conselhos de…
Para os ingénuos puristas e pouco democratas da Democracia, sugiro a leitura de uma crónica de Ferreira Fernandes, há dias, sugerindo a hipótese de um militar alemão cheio da gravidade dos deveres institucionais (ele falava no marechal von Hindenburg, ex-Presidente da Alemanha) dar um golpe militar contra o então primeiro-ministro Hitler, logo em 1933 –…
Bem sei que não se devem tirar conclusões precipitadas ao primeiro indício. Mas já aqui lamentei a falta de pragmatismo com que o Benfica tratou uma falta disciplinar de Cardoso, afinal o único que contribuiu realmente para os (relativamente) bons resultados do clube, com os golos marcados.