Também estou aqui em casa e fazer concorrência à mulher e às filhas, procurando pintar ‘os beiços de encarnado’.
E será que alguém ainda dá alguma credibilidade ao primeiro-ministro, quando ele considera irrelevante aldrabices que contribuem para a nomeação de um magistrado europeu
Um comentador escreveu que há um século atrás, na chamada gripe espanhola, as regiões dos EUA que enriqueceram mais depressa, depois da crise, foram precisamente as mais confinadas, e as que trataram melhor a saúde pública, sacrificando nesse instante a economia. Mas alguns nem querem ouvir falar nisso.
Ventura, muito igual a si próprio, parecia seguir o anexim, que diz: ‘o importante é que se fale de mim, mesmo que seja para dizer bem’. Preferiu dizer mal do Executivo, e do Marcelo só a propósito do Governo. Todos o acharam péssimo, e eu também. Claro que prefiro voltar a votar no Marcelo.
A Ordem dos Médicos tem neste aspecto uma autoridade excessiva, para ser assim desperdiçada, a fazer oposição ao Governo (coisa que não lhe compete), numa gritaria excessiva e de mau tom.
Enfim, talvez lhe devamos dar algum crédito político, embora com conta, peso e medida.
Estamos habituados a ver o Ministério Público fazer uma coisa que não lhe compete nada, e só prejudica a Justiça: arrastar o nome das vítimas dos seus processos pela lama, sobretudo quando se trata de gente conhecida.
Pelos vistos, ou não são verdade as novas notícias sobre o assunto, ou as medidas contra os comprovados previcadores são uma brincadeira.
Conta Obama no seu livro que, em certo momento, no início das sua campanha para a nomeação Democrata, quando já era muito provável o seu sucesso, também entrou naquela vaga consensual, e viu as sondagens a tratá-lo pior.
E quanto pior estiveram no seu esquecimento imperdoável, mais querem as demissões. Seguindo o velho princípio de que o pior defeito é o que nós próprios temos.
Ninguém espera que seja fácil governar os EUA depois de Trump. Ou conseguir com facilidade a sua recuperação.
As crianças para que trabalham, os alunos, não lhes merecem qualquer interesse, como ficou bem visto. E nós, a população, os pais e avós de alunos, estamos cada vez mais fartos deles.
Veja-se o que se passou na reunião seguinte à Cimeira do Consenso (?!), ou no Parlamento da Hungria. Mesmo com a indiferença relativamente a estes votos, por já não atingiram os restantes membros da UE. Será que a presidência portuguesa ainda fará alguma coisa com isto, para além da Alemanha de Merkel?
Mas não quero deixar passar o momento das primeiras vacinas sem expressar o meu apoio a um especialista que vi na TV, a sustentar ser preferível começar pelos mais idosos e vulneráveis, e deixar para depois os profissionais de saúde que se têm aguentado melhor.
Tê-lo à socapa, para garantir umas massas, poderá compreender-se. Mas defender um autêntico paraíso fiscal, como a Zona Franca da Madeira, deixa-nos mal.
Acidente, existiu mesmo. Atentado, dependia dos humores de políticos. Mas um PR, que além do mais é professor do Direito, a alardear num caso destes convencimentos reconhecidamente sem provas, cheira demasiado a Trump.
Graça Freitas a directora-geral de Saúde que nos entra em casa pelos ecrãs de TV, é uma excelente médica especializada em Saúde Pública – nem percebo como caiu na asneira de apanhar Covid 19. É uma infecção realmente imprevisível. A verdade é que o fascínio pelas TVs a fez esquecer um aviso que um presidente…
Terá valido a pena correr na pior altura para nós, a na melhor para eles, com os gestores privados?