Esta indesejável reorientação para monoculturas mais defensivas na utilização de água tem de ser combatida.
É no excesso que está o problema do consumo de vinho, ao invés do que acontece no tabaco, em que tudo é mau no consumo.
O problema é que os guardiões das florestas, dos cobertos vegetais e florestais de boa parte do país, deixaram de estar presentes, nuns casos pela desertificação populacional, noutros porque a atividade deixou de estar associada a toda uma economia e aproveitamento integrado dos recursos.
A agricultura, a nossa produção nacional, é um pressuposto importante das vivências humanas, das dinâmicas comunitárias, da valorização do território e da economia nacional, do mercado interno e das exportações.
Ninguém, mais do que as comunidades locais, os produtores e os criadores, têm a noção da importância dos recursos naturais para a capacidade produtiva da agricultura nacional…
A generalidade dos métodos de produção nacionais é concretizada com equilíbrio, diversidade e sustentabilidade, com noção dos impactos da atividade na natureza e nos processos de regeneração que têm de ser tidos em conta para o meio ambiente.
É preciso valorizar a carne de porco nacional, sublinhando o seu papel numa alimentação equilibrada, da diversidade de produtos que permite, a sua importância para a manutenção de marcas de identidade e a relevância das produções para as famílias, regiões e o país.
As conservas de peixe são parte dos nossos passados e têm construído um lugar num futuro de uma alimentação saudável e sustentável, por serem produtos sem corantes nem conservantes, ricos em ómega-3, versáteis e convenientes.