Iniesta, nos jogadores, e Del Bosque, nos treinadores, deverão vencer a Bola de Ouro.
Carlos Sainz, em Volkswagen, persegue o seu segundo título, e Stephane Peterhansel, em BMW, o décimo, mas é em Hélder Rodrigues, apostado em ser o primeiro português a subir a um pódio do rali Dakar, que fará sentido concentrarem-se as atenções lusas.
O nome poderá não dizer nada, mas acaba de entrar para a história do futebol mundial.
O que liga Didier Auriol a Carlos Sainz, Colin McRae a Marcus Gronholm, Sebastien Loeb a Heikki Kovalainen?
É sabido que projectar a médio ou longo prazo o sucesso de uma equipa de futebol é um desafio acrobático.
Partia para a derradeira prova como terceiro favorito à conquista do título mundial de F1, atrás do seu companheiro da Red Bull Mark Webber e do espanhol Fernando Alonso – que liderava o campeonato.
Chamaram-lhe arrogante por prometer que iria a Alvalade jogar de igual para igual. Sem ter feito um grande jogo, o V. Guimarães nunca baixou os braços e saiu com três pontos.
Não será exagerado dizer que, desde a morte de Ayrton Senna em 1994, nunca mais os adeptos de um desporto viveram tão sentidamente um luto como desde terça-feira os amantes de surf, com o desaparecimento de Andy Irons aos 32 anos de idade.
Inveja e desconfiança. O normal no decadente mundo do futebol português quando alguém muito jovem tem a ousadia de chegar ao mais alto nível.
Nas tabelas das ligas inglesa, francesa, alemã e holandesa lê-se no fundo os nomes de clubes de topo. Liverpool, Lyon, Bayern e Feyenoord começaram muito mal os seus campeonatos. O Sporting tem companhia.
Renascido na Selecção – pela primeira vez em mais de três anos marcou golos em dois jogos consecutivos (frente à Dinamarca e à Islândia) –, vive um grande momento no Real Madrid.
Apetece dizer que o êxito seria quase certo para quem sucedesse a Carlos Queiroz no comando da equipa das quinas, tão grande era a desmotivação que reinava entre os jogadores.
A derrrota de quarta-feira frente ao Schalke 04 não só pode ter comprometido as aspirações dos ‘encarnados’ na Champions – passaram de líderes para terceiros no grupo – como deixou uma vez mais à evidência um Benfica mais frágil do que o da época passada.
A ideia era interessante – injectar motivação a uma equipa desorientada e tentar recolocá-la no caminho do Europeu –, mas ficou comprometida pela inabilidade de Gilberto Madaíl.