Pedro Santana Lopes

Inscrever o limite da dívida na Constituição de um país é uma opção bem complexa.

É impressionante como a União Europeia não se consegue antecipar a nada. Tudo o que está a passar-se na Grécia seria muito difícil de prever, nomeadamente desde há algumas semanas?

Em Portugal, há alguns números animadores. A frase parece conter uma mentira? Perante o que se ouve todos os dias, sei que sim, que parece uma brincadeira. Mas não é. Por exemplo, atente-se no Turismo. Ao contrário de muitas previsões, a procura turística aumentou este ano, nomeadamente este Verão.

Aconteceu a primeira nota pública de dissonância entre o Presidente da República e o Governo. Surpreendente? Só para quem não estuda, há uns bons anos, este nosso ‘extraordinário’ sistema de Governo semipresidencial (ou semiparlamentar, conforme os gostos…).

Há mais! Mas, hoje, quero destacar três assuntos que vão determinar o rumo da política portuguesa nos próximos tempos.

Muitos acreditam que uma governação financeira centralizada e um Orçamento comum evitarão alterações significativas na estrutura e nas regras da Zona Euro.

António Costa tomou posse como presidente da Câmara Municipal de Lisboa em 1 de Agosto de 2007, fez agora quatro anos. Interessa muito? Interessa pouco? Quatro anos é o tempo de um mandato…

Será Barack Obama um Presidente de um só mandato? Poderá Barack Obama ser o novo Jimmy Carter? Este foi o primeiro Presidente eleito dos Estados Unidos da América a não conseguir ser reeleito para um segundo mandato.

Nunca sabemos se as coincidências o são mesmo. Estava a ler o livro de Maria Filomena Mónica sobre Fontes Pereira de Melo (Alêtheia, Lisboa, 3.ª ed, 2010) quando me chegou às mãos uma excelente publicação, julgo que da iniciativa do Instituto Superior Técnico, sobre Duarte Pacheco (Althum.com, Lisboa, 2011).

Não é irrelevante Cavaco ter reunido com vários ministros

Na semana em que um prémio Nobel de Economia, Joseph Stiglitz, vai a Luanda, convidado por este jornal, dou comigo a pensar como os africanos devem sorrir quando assistem ao que sucede à economia europeia. E, já agora – por que não dizê-lo, também? –, à economia americana.

As agências de rating andam a brincar com a vida dos povos e dos Estados.

Escrevo este artigo no dia do meu aniversário. Sempre dei muito significado a este dia e procuro vivê-lo sempre com alegria.

Muito bem andou o novo primeiro-ministro por três razões: primeira, o discurso de posse; segunda, o facto – anunciado nessa ocasião – de não nomear novos governadores civis; terceira, a escolha de Assunção Esteves.

Penso que todos consideramos ser óbvio que um qualquer programa de futuro, mesmo que seja um acordo com uma troika de entidades, tem de incluir um caminho de esperança.

A campanha eleitoral foi muito difícil. Foi uma campanha num país a arder. A arder de uma estranha febre de desânimo, de desilusão, de desmotivação.

Começa a chegar a hora da decisão. E a campanha tem sido de nível muito fraco. Por vezes, parece a Liga dos últimos.

É ridículo que comentadores televisivos passem horas e horas a fazer interpretações – e aqueles que vão decidir em nome dos seus compatriotas tenham um tempo tão limitado para debater os assuntos.

Sondagens? São um perigo! São um género de agências de rating. Em ambos os casos pode haver manipulação de mercado. Com dolo ou sem ele.