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Rita Silva Freire


  • Descascando Tchekhov

    Uma família desespera na sua casa de campo. Nunca foram felizes, a sua vida passou sem que se apercebessem. Agora estão entediados: lânguidos, preguiçosos, não trabalham, não amam. Os dias sucedem-se, num ramerrame quotidiano: comer, beber, dormir. A felicidade é uma quimera, desejada, mas impossível de alcançar.


  • ‘Na transmissão oral há sempre qualquer coisa que muda’

    A terceira parte da entrevista de Vasco Graça Moura ao SOL. O presidente do Centro Cultural de Belém fala sobre a sua vida e o espaço que nela ocupam os livros e a literatura.


  • ‘Acordo Ortográfico foi um desastre para a língua portuguesa’

    A segunda parte da entrevista de Graça Moura ao SOL. O presidente do Centro Cultural de Belém fala sobre o Acordo Ortográfico.


  • ‘Convinha lançar construção de hotel no CCB’

    Segunda parte da entrevista de Vasco Graça Moura ao SOL. O presidente do CCB fala sobre as contas da instituição e fala na construção de um hotel naquela estrutura.


  • ‘Vamos fazer o pino para chamar mais gente’

    Tradutor e poeta premiado, advogado e conhecido por vários cargos institucionais e pela ligação ao PSD, Vasco Graça Moura, 70 anos, está há três meses na presidência do CCB. Um homem clássico num lugar que agora quer mais português. 


  • 100 peças em 40 anos de Comuna assinalados com estreia nesta noite

    Depois de quarenta anos de vida, a Comuna – Teatro de Pesquisa continua com o mesmo espírito com que nasceu: pôr em palco peças que nos façam pensar, que nos questionem, que lutem contra os poderes instituídos. E que melhor forma de comemorar um aniversário senão fazendo a festa com teatro?


  • ‘O teatro não faz revoluções mas pode ajudar’, director do D.Maria II

    Começou a fazer teatro aos 15 anos. Foi à guerra, deu aulas durante 30 anos na Escola Superior de Teatro e Cinema, fundou a Comuna. Agora, João Mota é director artístico do Teatro Nacional D. Maria II e continuará a trabalhar enquanto puder. Leia aqui a entrevista do SOL


  • Diálogo improvável: Nijinsky e Pichet [vídeo

    Foi há mais de cem anos que Nijinsky, um dos maiores bailarinos de todos os tempos, dançou Danse Siamoise com os Ballets Russes. A coreografia, criada por Michel Fokine, maravilhou a plateia e ficou para a história. Acredita-se que o coreógrafo russo se tenha inspirado num bailado interpretado pela companhia de dança clássica tailandesa Thai…


  • Uma casa moderna para Saramago [fotos

    O choque é imediato quando se entra pela porta da frente da Casa dos Bicos. Quem esperar uma sala forrada a tapeçarias, desengane-se. Aqui é-se recebido por uma enorme escadaria contemporânea. É ela o centro desta casa e o centro da obra de renovação. «Era a memória mais antiga da Casa dos Bicos», explica ao…


  • CCB enche-se de poesia

    Há quem faça a festa do seu aniversário no fim-de-semana imediatamente a seguir à data, de forma a reunir o maior número de pessoas possível num dia em que não se trabalhe. Foi também essa a opção do CCB para assinalar o Dia Mundial da Poesia (a 21 de Março) que, em Belém, se festeja…


  • Marcello Rossi: em nome de Deus

    Vendeu sete milhões de livros, 13 milhões de CD. Ganhou um Grammy Latino e reuniu 3 milhões de pessoas para o ver ao vivo. É uma estrela. Mas não é cantor, actor ou futebolista. É o padre católico Marcelo Rossi, celebrizado pela transmissão televisiva das suas missas que lembram o culto evangélico americano: louva-se a…


  • Uma peça para 44 actores [com vídeo

    A morte de Danton reúne 44 actores em palco: um luxo em tempos de crise. «Não pensava fazer esta peça», conta Jorge Silva Melo, o encenador. «Sou um rapaz modesto, não imaginei poder ter tantos actores em palco. Até que ouvi falar de Guimarães e pensei: há dinheiro!», ironiza.


  • O grande mérito de Rubem Fonseca

    O brasileiro Rubem Fonseca, um dos maiores escritores em língua portuguesa vivo, está em Portugal, numa visita marcada por homenagens, prémios e distinções. Hoje foi a vez da Câmara Municipal de Lisboa lhe prestar tributo. E foi com um enorme sorriso estampado na cara que Rubem Fonseca recebeu, das mãos de António Costa, a Medalha…


  • A contabilidade destrói a moral

    Troika e cultura, mercados financeiros e romances, agências de rating e poesia. Conceitos tão dispares foram sistematicamente postos lado a lado, nos mesmos parágrafos, pelos vários escritores que passaram pelas sete mesas que fizeram a 13.ª edição do festival literário Correntes d’Escritas, que acabou no ontem, no Póvoa de Varzim. Ao longo de três dias…


  • Consagração portuguesa na terra dos ursos

    Nem bom vento, nem bom casamento, diz o adágio popular sobre Espanha. A frase caiu em desuso, com as rivalidades ibéricas a abrandar nos últimos tempos, mas poderia ganhar novo fôlego se aplicada à Alemanha, com o frio polar a chegar do Norte da Europa e o ‘casamento’ Merkel – Sarkozy a ameaçar os portugueses.…


  • O prazer de Zink

    A literatura provou que consegue arrastar multidões e, na noite do segundo dia do Correntes d’Escritas, na Póvoa de Varzim, o auditório municipal encheu-se – com todas as cadeiras ocupadas, pessoas sentadas no chão e de pé – para ouvir os escritores falarem sobre A Escrita É um Investimento Inesgotável no Prazer. E numa mesa…


  • Rubem Fonseca brilhou no primeiro dia do Correntes d’Escritas

    Charme delicioso, sentido de humor cortante e domínio total do verbo. Rubem Fonseca, um dos maiores escritores da língua portuguesa vivos, que raramente aparece e nunca dá entrevistas, inaugurou o primeiro dia do Correntes d’Escritas em grande estilo, deixando o auditório da Póvoa de Varzim rendido aos seus encantos.


  • Anthony Bourdain: ‘O McDonald’s é a comida do diabo’

    Anthony Bourdain viaja, escreve e come. Quando era novo matava-se a trabalhar e não imaginava chegar aos 55: vivia uma vida de sexo, drogas e comida.

    Anthony Bourdain: ‘O McDonald’s é a comida do diabo’

  • Herman José: ‘Os meus pais achavam que eu era um garanhão sexual prematuro’

    Sentiu-se um anticorpo na SIC, viu o seu nome envolvido no Processo Casa Pia, vendeu o iate, o Rolls-Royce e o Café-Café. Agora está a fazer tudo para recuperar: voltou à estrada, com espectáculos por todo o país, e à RTP, come Moeda de Troika. Herman José tem 57 anos. Quer trabalhar até aos 80.…