Uma família desespera na sua casa de campo. Nunca foram felizes, a sua vida passou sem que se apercebessem. Agora estão entediados: lânguidos, preguiçosos, não trabalham, não amam. Os dias sucedem-se, num ramerrame quotidiano: comer, beber, dormir. A felicidade é uma quimera, desejada, mas impossível de alcançar.
A terceira parte da entrevista de Vasco Graça Moura ao SOL. O presidente do Centro Cultural de Belém fala sobre a sua vida e o espaço que nela ocupam os livros e a literatura.
A segunda parte da entrevista de Graça Moura ao SOL. O presidente do Centro Cultural de Belém fala sobre o Acordo Ortográfico.
Segunda parte da entrevista de Vasco Graça Moura ao SOL. O presidente do CCB fala sobre as contas da instituição e fala na construção de um hotel naquela estrutura.
Tradutor e poeta premiado, advogado e conhecido por vários cargos institucionais e pela ligação ao PSD, Vasco Graça Moura, 70 anos, está há três meses na presidência do CCB. Um homem clássico num lugar que agora quer mais português.
Depois de quarenta anos de vida, a Comuna – Teatro de Pesquisa continua com o mesmo espírito com que nasceu: pôr em palco peças que nos façam pensar, que nos questionem, que lutem contra os poderes instituídos. E que melhor forma de comemorar um aniversário senão fazendo a festa com teatro?
Começou a fazer teatro aos 15 anos. Foi à guerra, deu aulas durante 30 anos na Escola Superior de Teatro e Cinema, fundou a Comuna. Agora, João Mota é director artístico do Teatro Nacional D. Maria II e continuará a trabalhar enquanto puder. Leia aqui a entrevista do SOL
Foi há mais de cem anos que Nijinsky, um dos maiores bailarinos de todos os tempos, dançou Danse Siamoise com os Ballets Russes. A coreografia, criada por Michel Fokine, maravilhou a plateia e ficou para a história. Acredita-se que o coreógrafo russo se tenha inspirado num bailado interpretado pela companhia de dança clássica tailandesa Thai…
O choque é imediato quando se entra pela porta da frente da Casa dos Bicos. Quem esperar uma sala forrada a tapeçarias, desengane-se. Aqui é-se recebido por uma enorme escadaria contemporânea. É ela o centro desta casa e o centro da obra de renovação. «Era a memória mais antiga da Casa dos Bicos», explica ao…
Há quem faça a festa do seu aniversário no fim-de-semana imediatamente a seguir à data, de forma a reunir o maior número de pessoas possível num dia em que não se trabalhe. Foi também essa a opção do CCB para assinalar o Dia Mundial da Poesia (a 21 de Março) que, em Belém, se festeja…
Vendeu sete milhões de livros, 13 milhões de CD. Ganhou um Grammy Latino e reuniu 3 milhões de pessoas para o ver ao vivo. É uma estrela. Mas não é cantor, actor ou futebolista. É o padre católico Marcelo Rossi, celebrizado pela transmissão televisiva das suas missas que lembram o culto evangélico americano: louva-se a…
A morte de Danton reúne 44 actores em palco: um luxo em tempos de crise. «Não pensava fazer esta peça», conta Jorge Silva Melo, o encenador. «Sou um rapaz modesto, não imaginei poder ter tantos actores em palco. Até que ouvi falar de Guimarães e pensei: há dinheiro!», ironiza.
O brasileiro Rubem Fonseca, um dos maiores escritores em língua portuguesa vivo, está em Portugal, numa visita marcada por homenagens, prémios e distinções. Hoje foi a vez da Câmara Municipal de Lisboa lhe prestar tributo. E foi com um enorme sorriso estampado na cara que Rubem Fonseca recebeu, das mãos de António Costa, a Medalha…
Troika e cultura, mercados financeiros e romances, agências de rating e poesia. Conceitos tão dispares foram sistematicamente postos lado a lado, nos mesmos parágrafos, pelos vários escritores que passaram pelas sete mesas que fizeram a 13.ª edição do festival literário Correntes d’Escritas, que acabou no ontem, no Póvoa de Varzim. Ao longo de três dias…
Nem bom vento, nem bom casamento, diz o adágio popular sobre Espanha. A frase caiu em desuso, com as rivalidades ibéricas a abrandar nos últimos tempos, mas poderia ganhar novo fôlego se aplicada à Alemanha, com o frio polar a chegar do Norte da Europa e o ‘casamento’ Merkel – Sarkozy a ameaçar os portugueses.…
A literatura provou que consegue arrastar multidões e, na noite do segundo dia do Correntes d’Escritas, na Póvoa de Varzim, o auditório municipal encheu-se – com todas as cadeiras ocupadas, pessoas sentadas no chão e de pé – para ouvir os escritores falarem sobre A Escrita É um Investimento Inesgotável no Prazer. E numa mesa…
Charme delicioso, sentido de humor cortante e domínio total do verbo. Rubem Fonseca, um dos maiores escritores da língua portuguesa vivos, que raramente aparece e nunca dá entrevistas, inaugurou o primeiro dia do Correntes d’Escritas em grande estilo, deixando o auditório da Póvoa de Varzim rendido aos seus encantos.
Anthony Bourdain viaja, escreve e come. Quando era novo matava-se a trabalhar e não imaginava chegar aos 55: vivia uma vida de sexo, drogas e comida.
Sentiu-se um anticorpo na SIC, viu o seu nome envolvido no Processo Casa Pia, vendeu o iate, o Rolls-Royce e o Café-Café. Agora está a fazer tudo para recuperar: voltou à estrada, com espectáculos por todo o país, e à RTP, come Moeda de Troika. Herman José tem 57 anos. Quer trabalhar até aos 80.…