Falar dos bairros sociais é politicamente incorreto. A esquerda sente-se confortável com o tema, a direita, não. Oscila entre a fase da negação, do confronto direto, do paternalismo, até que invariavelmente cede ao discurso de esquerda, vergada ao peso do politicamente correto.
Na tragédia de Pedrógão, para além de tudo o que foi dito e escrito, espanta-me ainda a facilidade com que o Governo e o PS conseguiram calar o país político e mediático.
Passos Coelho cometeu erros de análise, de estratégia e de escolhas nas eleições autárquicas, erros que pagou caro com a sua liderança.
Chegámos ao ponto de um político ter de ficar elegante, bonito e acutilante a responder a perguntas provocatórias dentro de um automóvel apertado. Aconteceu pela primeira vez nestas eleições autárquicas, por iniciativa de um jornal diário digital. Aqui já me parece que se foi longe demais. Tratou-se quase de um número circense, exigindo dos políticos…
Oprimeiro concurso do Programa Renda Acessível, a jóia da coroa de Medina, derrapou. Ou não houve interessados, ou o concurso estava mal feito
As bicicletas em vez do Plano de Drenagem, o Palácio da Ajuda em vez da habitação para a classe média, são as prioridades de Fernando Medina à frente da Câmara Municipal de Lisboa. Ao fim de dois anos de mandato como presidente, este homem tem um sério problema de prioridades invertidas.
A história do novo hospital da zona oriental de Lisboa tem contornos de farsa. Decidido no tempo de José Sócrates e de Correia de Campos, em modelo de parceria público-privada, foi objeto de concurso, havendo um consórcio vencedor. Com a vinda da troika, Passos Coelho e Paulo Macedo, embora defensores da construção do novo hospital…
Para Manuel Salgado, a colina de Santana passaria a ser uma zona habitacional de excelência… Zona habitacional de excelência, registe-se
Roseta transformou uma velha instituição bafienta e amorfa numa casa poderosa, viva e desafiante
O primeiro-ministro criou esta semana uma nova Secretaria de Estado: a da Habitação. Fez bem ou fez mal? Analisemos.
Hoje é a Galp com os secretários de Estado que trocaram a consciência por um bilhete para ver a bola, amanhã é outra coisa qualquer, mas é um bom motivo para falar de como as pessoas se vendem. É que não são caso único. Dou o exemplo da Câmara de Lisboa. Numa câmara tão grande…
Embriagado pela volúpia inicial, António Costa declara a ‘geringonça’ uma vaca voadora
A CML transformou-se numa agência imobiliária, a vender e comprar património
Para tudo na vida há remédio. Exceto para a morte. Esta frase que dizemos tantas vezes, na sua simplicidade, resume tudo. A morte é o fim para os que morrem – e, muitas vezes, para os que cá ficam a suportar a dor.
Entre Carlos Alexandre, Sérgio Moro, Baltazar Garzón, António Di Pietro e Edward Snowden, a audiência das Conferências do Estoril escolheu os juízes, ou melhor os super-juízes.
O populismo não pode ser menosprezado. Tem de ser entendido, estudado, dissecado, combatido e vencido. Nigel Farage e outros têm de ser levados muito a sério. É para isso que devem servir as conferências e é por isso que estas são extraordinárias. São um ganho de inteligência e de tempo
A conservatória do registo civil da avenida Fontes Pereira de Melo já se tornou um caso patologicamente conhecido dos lisboetas. Entrar lá é como ser sugado por um buraco negro.
Os empresários são pessoas que criam empresas para ter lucro. E fazem-no com capital próprio ou com dinheiro emprestado pela banca. Nos dois casos, é preciso que o negócio envolva um risco baixo. Caso contrário, nem o empresário investe nem o banco empresta.