Costa tem feito da violência doméstica uma bandeira e a ex-secretária de Estado da Igualdade diz que é uma prioridade do PS. Faz alguns elogios ao Governo e pede mais sensibilização dos magistrados.
Pedro Santana Lopes ainda não assumiu claramente uma candidatura a Belém mas está lançado na corrida. Diz que pode haver mais que um candidato à direita e que não devem esperar pelo avanço do socialista António Guterres.
Ao contrário de vários assessores de Sócrates, os deputados mais próximos do ex-primeiro-ministro não mudaram o seu estatuto com a ascensão de António Costa no PS. José Lello, Paulo Campos, Renato Sampaio, André Figueiredo mantêm-se discretos no Parlamento, sentando-se nas últimas filas do hemiciclo. Na expressão inglesa, continuam backbenchers, como no tempo em que António…
Com a subida à liderança do PS de António Costa, um conjunto de ex-colaboradores que integraram o núcleo político de José Sócrates voltaram ao activo. Luís Patrão e David Damião, ex-chefe de gabinete e ex-assessor do antigo primeiro-ministro, respectivamente, regressam ao Largo do Rato. Mas há também quem se tenha afastado da vida política activa,…
Nuno Melo foi um dos deputados que mais se destacou no inquérito ao BPN e admite que teve de ter «algumas cautelas». João Semedo diz que estas comissões só provam que o sistema «está podre».
A crise nos bancos veio trazer uma nova importância às comissões parlamentares de inquérito. Mesmo assim, há quem considere que deveriam ter outros moldes para não serem tão enviesadas politicamente. Francisco Louçã e Maria de Belém propõem soluções.
Secretário nacional Sérgio Sousa Pinto não exclui aliança à direita, se for uma direita «diferente». Líder parlamentar, Ferro Rodrigues, lembra «quase implosão» do PS após Bloco Central.
Depois de ter recusado alianças à direita no Congresso do PS, António Costa lembrou o papel de Mário Soares no Governo de Bloco Central, durante o discurso do tradicional jantar de Natal do grupo parlamentar socialista.
A visita de António Guterres a José Sócrates voltou a lançar o tema das presidenciais. Foi um sinal de que já não tinha a Presidência da República no horizonte ou, pelo contrário, uma tomada de posição? Os socialistas tentam despolitizar a questão, mas adiantam que Guterres não fica manchado por ir visitar um amigo.
O PS vai suspender a participação nos trabalhos da Comissão parlamentar de Segurança Social e Trabalho em protesto contra o ministro Pedro Mota Soares.
A formação de listas para os órgãos internos do PS fracturou a ala segurista. De um lado Álvaro Beleza e a facção mais moderada, do outro o grupo dos ‘escuteiros’, como ficaram conhecidos, liderado por Miguel Laranjeiro.
O Congresso do PS virou à esquerda mas a “esquerdização” do partido parece assustar alguns socialistas. António Costa, que no domingo recusou entendimentos à direita num discurso marcadamente ideológico, recua agora nas palavras: humanista em vez de esquerdista. Objectivo? Maioria absoluta.
Depois da homenagem às vítimas de violência doméstica feita por António Costa, no Congresso do PS, o partido não quer deixar cair o tema e prepara a discussão de três propostas, no Parlamento, e audições às entidades competentes para avaliar a aplicação da lei.
Separar os sentimentos da política. O mantra de António Costa para o Congresso conseguiu controlar os socialistas, depois de ter arrumado o assunto José Sócrates logo no início do seu discurso e sem nunca o nomear.
Silêncio na sala do Congresso do PS. Um a um foram lidos os 34 nomes das mulheres vítimas de violência doméstica em Portugal desde o início do ano. “Uma chaga social absolutamente deplorável”, afirmou António Costa.
Foi de cravo na lapela que António Sampaio da Nóvoa se dirigiu ao Congresso dos socialistas. O independente, que já foi apontado como possível candidato do PS à Presidência da República, caso António Guterres não avance, dirigiu-se à plateia sempre no plural e recebeu uma ovação de pé no final do seu discurso. Só António…
Depois de António Costa, que arrumou o caso Sócrates no início do seu discurso e sem mencionar nunca o nome do ex-primeiro-ministro, foi Manuel Alegre o único a trazer ao palco do Congresso o tema que tem marcado os últimos dias, mas também sem referir nomes. “Somos um partido livre e fraterno que não muda…
A música de entrada e saída de um político é escolhida a dedo e marca um estilo. Johannes Brahms, compositor alemão e uma das figuras do Romantismo europeu no séc. XIX, foi o escolhido por António Costa para a sua entrada e saída do palco.
Pela primeira vez António Costa mencionou António José Seguro para puxar pela unidade do PS, num Congresso que quer de pacificação.