António José Seguro renunciou hoje ao mandato de deputado no Parlamento. Segundo o “Diário de Notícias”, o candidato derrotado nas primárias do PS “terminou mesmo” esta fase da sua vida política.
Depois da crise no PS, a divisão no BE. A UDP – corrente a que está afecto Pedro Filipe Soares, candidato à liderança contra a actual direcção – pode alcançar a vitória na Convenção, que se realiza a 22 e 23 de Novembro.
A presidente do PS, Maria de Belém Roseira, confirmou hoje que as eleições directas para o novo líder do PS se irão realizar a 21 de Novembro e que o Congresso que entronizará o secretário-geral terá lugar uma semana depois, a 29 e 30 de Novembro.
Os costistas querem encurtar ao máximo os prazos para a realização das directas e do Congresso, mas antes do final de Novembro a casa dos socialistas não fica arrumada.
Os primeiros passos de António Costa depois da vitória nas primárias foram cautelosos, numa gestão de equilíbrios entre costistas, seguristas e socráticos.
A escolha de Ferro Rodrigues, esta sexta-feira eleito presidente do Grupo Parlamentar do PS, tem por trás uma estratégia que passa por colocar um histórico com peso político a responder directamente ao primeiro-ministro, com capacidade de união e um discurso mais à esquerda do que o próprio António Costa.
PS e PCP querem ouvir novamente o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, na comissão de inquérito ao caso dos submarinos, uma vez que após a sua audição surgiram novos dados.
O primeiro-ministro autorizou a entrega aos partidos das suas declarações de IRS mas o PCP não ficou satisfeito e quer mais esclarecimentos sobre o caso Tecnoforma.
A Presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, bloqueou nesta terça-feira o pedido do PCP de acesso a todos os documentos dos processos de Passos Coelho enquanto deputado, na sequência do caso Tecnoforma.
A direcção da bancada parlamentar do PS decidiu esta manhã retirar os projectos de António José Seguro que pretendiam reduzir o número de deputados e introduzir mudanças no sistema eleitoral.
O actual líder parlamentar do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares, vai candidatar-se à liderança do seu partido.
A vitória esmagadora de António Costa ultrapassou os 80% nalguns distritos: Lisboa (86,91%), Açores (86,56%), Algarve (80,70%) e Oeste (80,51%) foram os mais costistas entre os costistas. Guarda foi o único bastião de António José Seguro, que conseguiu 61,2% contra 38,03% de Costa.
A vitória de António Costa nas primárias do PS, ontem à noite, foi estrondosa e a demissão de António José Seguro de Secretário-Geral do PS a consequência esperada. Mas o site oficial do partido parou no tempo e parece que o dia 28 não existiu.
António Costa não perde tempo e na noite da vitória nas primárias do PS lançou-se para o desafio eleitoral seguinte: as legislativas de 2015. “Este é o primeiro dia de uma nova maioria de governo. É o primeiro dos últimos dias deste governo”, assegurou Costa.
Os resultados oficiais ainda não foram divulgados mas António Costa já avança com um discurso de vitória. “O PS está unido. Há uma maioria expressiva, clara e inequívoca que apostou e votou pela minha candidatura”.
Se António Costa vencer as primárias para primeiro-ministro, a liderança parlamentar de Alberto Martins pode não sobreviver até ao congresso. Apoiante ferrenho de Seguro, Martins colocou-se ao lado do secretário-geral, contra a maioria do grupo parlamentar, no projecto de redução de deputados. “É quase impossível que permaneça no lugar depois disso”, diz ao SOL um…
Se a vitória de domingo for para António Costa, o PS vai estar pelo menos dois meses à espera que o novo líder assuma de facto o comando do Largo do Rato. Os costistas têm esperança de encurtar os prazos, dada a excepcionalidade do momento, mas os estatutos atiram para o final do ano a…
As eleições para as primárias no PS são já este domingo e os candidatos preparam as últimas acções de campanha. No último dia, António José Seguro e António Costa vão estar frente-a-frente mas cada um numa margem do rio Douro.
O último confronto televisivo entre António José Seguro e António Costa foi inflamado com trocas de acusações e acertos de contas do passado a dominar o debate.