O álbum, todo ele, foi gravado em “first takes”, pois aparentemente, Dylan ter-se-á recusado a gravar mais que uma vez a mesma versão do mesmíssimo tema, considerando esse processo algo monótono.
O álbum abre com a canção que dá origem ao título, uma canção com uma vertigem sonora tanto frenética como arrepiante, principalmente para um tema country, escrita pelo seu ex-companheiro, precocemente falecido, Gram Parsons.
Tendo sido de longe o álbum que mais dividiu os fãs dos PF, bem como dois dos seus principais elementos (Nick Mason e Dave Gilmour), este é contudo, pelo menos do meu ponto de vista, um álbum que todo o fã de Pink Floyd deveria ouvir.
Lançado em outubro de 1980, este é um álbum que segue as pisadas de alguns dos seus ídolos, nomeadamente Chuck Berry, Everly Bros. ou Buddy Holly.
Entre o 1º e o último temas, somos presenteados com toda uma miríade de músicas de diferentes espectros sonoros, desde “Bargain” a “Getting in Tune”, passando por outro dos temas mais emblemáticos da banda “Behind Blue Eyes”, um tema que foi inclusive já gravado pelos Limp Bizkit, nos finais do século passado.
Não tendo sido per se, a minha introdução aos blues, foi deveras importante para desde muito cedo, tentar compreender o que era de facto a mais pura essência deste género de música.
“Wonderful Tonight” é outro dos temas a emergir de “Slowhand”. Uma canção de amor inspirada em Pattie Boyd, que ao que parece, demorava uma eternidade a produzir-se para qualquer tipo de evento social, o que levava EC ao desespero.
Não sendo um escritor de canções tão prolífico quanto o seu companheiro de banda Robbie Robertson (principal compositor dos The Band), Rick Danko surpreende-nos aqui com 10 temas da sua autoria (por vezes em co-autoria com Bobby Charles ou Emmett Grogan), tendo composto um leque de dez canções que compõem este álbum.
Depois de trabalhar como zelador no estúdio da Columbia Records em Nashville, onde gravava na altura Johnny Cash e sua mulher June Carter Cash, Kris Kristofferson ganha coragem e oferece ao “Man In Black” algumas das suas demos, onde, pelo menos uma das músicas se destacou entre todas as outras, sendo essa “Sunday Morning Coming…
Bruce Springsteen – vocais, guitarra, harmónica Steven Van Zandt – guitarra rítmica, vocais de apoio Roy Bittan – piano, vocais de aopoio Clarence Clemons – saxofone, vocais de apoio Danny Federici – orgão Hammond Garry Tallent – guitarra baixo Max Weinberg – bateria Jon Landau – Produtor por Telmo Marques Após um longo diferendo legal que…
Banda: Eric Clapton – guitarra e vocais Andy Fairweather-Low – guitarra rítmica Steve Ferrone – bateria Chuck Leavell – teclas Nathan East – baixo Ray Cooper – percussão Tessa Niles e Katie Kissoon – vocais de apoio produzido por Russ Titelman por Telmo Marques Voltemos-nos agora para mais álbuns ao vivo. As séries dos MTV…
Quando ouvi este álbum pela 1ª vez, desconhecia por completo que metade dos Dire Straits à altura, tinham feito parte deste ensemble, apesar de o som me soar estranhamente familiar, com o “plus” de conter um lote das canções mais iconográficas de Sir Bobness.
A guitarra despida de todo e qualquer efeito, sem “reverb”, sem “delay”, sem eco, sem qualquer tipo de truque, apenas dedos numa Stratocaster, neste caso uma Schecter Stratocaster. Que som magistral!!!
O álbum que definiu de uma vez por todas Neil Young, como o padrinho duma nova tendência musical chamada “grunge”, apesar de a maior parte das letras apresentadas neste álbum, serem de uma complexidade narrativa tal, que seria demasiado redutor catalogá-lo simplesmente como mais um álbum dessa estirpe.
Roger Waters – baixo e voz David Gilmour – guitarra e voz Rick Wright – teclados Nick Mason – bateria participações especiais: Roy Harper – vocais em Have a Cigar Dick Parry – saxofone Abbey Road Studios – 1975 por Telmo Marques Talvez o definitivo e também o último trabalho em conjunto dos Pink Floyd,…
Dei por mim já diversas vezes a cantarolar, a tentar esgueirar-me por meandros históricos e nostálgicos, de tudo e mais alguma coisa, e não terei talvez nunca estado perto duma conclusão no mínimo plausível.
Farto de ser tratado unicamente como mais um “folk singer”, Bob Dylan reinventa-se aqui por completo, com um álbum que rompe com todas as tradições que vinha carregando consigo ao longo de três “intermináveis” anos.
É um álbum adulto, criado por músicos (pelo menos dois deles já bastante experienciados) e que teriam porventura aqui a sua última oportunidade para tornarem-se bem sucedidos.