Apreendida documentação física e digital no Hospital de Cascais

Está assim iniciada mais uma etapa no processo de investigação às acusações de falseamento de resultados clínicos e algoritmos, no Hospital de Cascais.

Os crimes que motivaram as buscas no Hospital de Cascais e na sede do Grupo Lusíadas Saúde, na segunda-feira, são de corrupção e burla qualificada.

De acordo com a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, citada pela agência Lusa, foi apreendida documentação física e digital, esta terça-feira, no âmbito do cumprimento de mandados de busca emitidos pelo Ministério Público. O órgão do MP avançou ainda que foram inquiridas três testemunhas e não há arguidos constituídos.

O Ministério Público (MP) referiu, conforme informações reveladas pela agência Lusa, que neste inquérito foi auxiliado pela Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS) do Ministério da Saúde. A investigação prossegue sob a direção da 3ª Secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Sintra, sendo o MP coadjuvado da Polícia Judiciária.

Recorde-se que a administração do Hospital Dr. José de Almeida é acusada de falsificar resultados clínicos e algoritmos do sistema de triagem da urgência para aumentar as receitas que são pagas à parceria público-privada, de acordo com a estação televisiva de Paço de Arcos. A SIC deu ainda conta de suspeitas de ter sido acrescentada informação clínica nas fichas dos doentes, alegadamente para aumentar a severidade e as comorbidades dos utentes.

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