as informações sobre este ataque têm sido extremamente controladas pelo governo argelino, mas a agência mauritana noticiou que os militares exigiram a troca de dois terroristas presos nos estados unidos por dois reféns americanos.
a ani cita abu dujana, chefe do ‘comando’ assaltante, pertencente a um grupo de combatentes liderado por mojtar belmojtar, que entrou em dissidência com a al-qaeda do magrebe islâmico.
dujana afirmou que os assaltantes eram 40, sem especificar quantos são agora, e que entraram no dia do ataque [quarta-feira] na argélia a partir do níger.
na quinta-feira, o ministro do interior argelino, dahou ould kablia, afirmara que o grupo islamita tinha vindo da líbia.
segundo declarações feitas por reféns já libertados, os sequestradores demonstraram estar mais interessados nos colaboradores estrangeiros, tendo libertado reféns argelinos pouco tempo depois do sequestro. as nacionalidades dos colaboradores são as mais diversas: americanos, ingleses, franceses, noruegueses, romenos, malaios e japoneses.
num comunicado feito no seu site, a bp, uma das operadoras do complexo, refere que a principal preocupação da empresa é a protecção e a segurança dos seus colaboradores e está em contacto com o governo argelino para perceber o paradeiro dos colaboradores que ainda estão dados como desaparecidos.
a bp afirma ainda que partiram ontem da argélia três aviões com 11 colaboradores da empresa e centenas de outros trabalhadores e um quarto avião prepara-se para levar mais pessoas para fora do país.
ap/sol
