A sala de audiências ainda se abriu ao público, mas a juíza-presidente, Ausenda Gonçalves, decidiu que a produção de prova decorreria à porta fechada, sendo pública apenas a leitura do acórdão.
Uma investigação da Polícia Judiciária concluiu que o bancário abusou sexualmente, durante sete anos, de uma menina que adoptou. A criança foi adoptada aos seis anos de idade e os abusos terão começado um ano depois, prolongando-se por sete anos.
O desenrolar da investigação forneceu indícios de que o bancário terá também abusado de um filho adoptivo mais velho, mas ainda menor, e de que agrediria a mulher.
Em factos que se terão desenrolado entre Fevereiro e Setembro de 2001, o homem terá ainda filmado e fotografado alguns dos actos sexuais e exibido filmes pornográficos à menina.
Abuso sexual de criança, abuso sexual de menor dependente, maus tratos a menor, pornografia de menores, abuso sexual agravado e violência doméstica são crimes imputados ao arguido, que dirigia uma dependência bancária do Porto, mas tem residência em Matosinhos.
O julgamento tem novas sessões agendadas para os dias 18 e 20, também à porta fechada.
Lusa/SOL