CCB celebra 20 anos com colóquio ‘Cidade Aberta’ e concerto comemorativo

O Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, que celebra este ano duas décadas de actividade, vai assinalar a efeméride, a 21 de Março, com um colóquio intitulado “Cidade Aberta” e um concerto comemorativo.

de acordo com a entidade, o presidente do conselho de administração da fundação ccb, vasco graça moura, vai presidir à sessão inaugural do colóquio, que também contará com o secretário de estado da cultura, jorge barreto xavier.

estão previstos ainda debates sobre o ccb, no contexto urbano e cultural de lisboa, e no contexto da arquitectura portuguesa e europeia, que contam com a participação de várias personalidades ligadas à cultura, como simonetta luz afonso, antónio lamas, walter rosa, antónio guerreiro e pedro mexia.

da área da arquitectura, estarão presentes no colóquio nuno grande, manuel salgado, gonçalo byrne, nuno portas e jorge figueira.

no mesmo dia, ao final da tarde, será assinado um conjunto de protocolos de parcerias com o ccb, a exposição de arquitectura “arx 2:3:4” será inaugurada e realizar-se-á um concerto comemorativo dos vinte anos da instituição.

com curadoria de luís santiago batista, a exposição “arx 2:3:4” remete para uma outra, intitulada “realidade-real” que, em 1993, inaugurou no ccb, da responsabilidade do ateliê de arquitectura arx, dos irmãos nuno e josé mateus.

pelas 21:00, no grande auditório do ccb, realizar-se-á o concerto comemorativo dos 20 anos pela orquestra sinfónica portuguesa, dirigida por martin andré, com o coro do teatro nacional de são carlos, dirigido por giovanni andreoli.

do programa do concerto fazem parte obras de richard wagner, piotr ilich tchaikovsky, giuseppe verdi, benjamin britten, claudio carneyro, frederico de freitas, joly braga-santos e alfredo keil.

criado para acolher a presidência portuguesa da comunidade económica europeia (cee) em 1992, o ccb viria a abrir como centro cultural a 21 de março de 1993, data emblemática por assinalar o primeiro contacto do público com o edifício desenhado pelo arquitecto português manuel salgado e o consórcio do arquitecto italiano vittorio gregotti.

para assinalar a efeméride, o ccb tem vindo a realizar colóquios e conferências sobre a sua génese e actividade ao longo de duas décadas, como espaço cultural.

além destas actividades, o presidente do conselho de administração, vasco graça moura, anunciou, no início de 2013, que, ao longo do ano, seria feita uma valorização do edifício, nomeadamente com a renovação de sinalética, recuperação de estruturas e requalificação de espaços.

essas medidas, indicou, vão passar pela requalificação da cafetaria quadrante e da esplanada jardim das oliveiras, dos bares e restaurantes do centro de reuniões, da abertura de uma loja na entrada principal do edifício e de um bar no espaço da actual bilheteira.

também este ano, a administração pretende executar o plano de classificação documental do ccb e abrir o arquivo da memória do complexo cultural a investigadores.

lusa/sol