de acordo com o relatório, portugal implementou “apenas uma das 13 recomendações do greco, quatro foram parcialmente implementadas e oito não foram implementadas de todo.
a única recomendação totalmente implementada foi na área da incriminação de suspeitos: que fossem estabelecidas directrizes e dada formação a magistrados e outros operadores judiciais.
nesta área, o greco fez seis recomendações concretas.
para a direcção da tiac, representante portuguesa da rede global anti-corrupção ‘transparency international’, os resultados do relatório “são desoladores”.
num comunicado hoje divulgado, a tiac lamenta “a reiterada falta de progressos na luta contra a corrupção por parte das autoridades portuguesas, sublinhada mais uma vez no último relatório de avaliação do greco”.
para a associação, “a falta de progressos a este nível destrói os avanços que se têm registado noutros domínios – de que é exemplo o aumento de 13,5% no número de inquéritos abertos por crimes de corrupção na procuradoria-geral distrital de lisboa, recentemente noticiado”.
o tiac recorda que a média de arquivamento dos crimes de corrupção supera os 50%.
em relação ao financiamento político, portugal cumpriu parcialmente quatro das sete recomendações feitas pelo greco.
lusa/sol