«não sou eu quem o relatório descreve», disse o extremista de direita, que admitiu ter provocado a morte de 77 pessoas nos ataques de 22 de julho, numa sessão em tribunal com o objectivo de decidir se o assassino confesso será considerado medicamente são ou não, uma vez que existem dois relatórios, com duas conclusões diferentes.
o painel de cinco juízes irá considerar ambos os relatórios para o julgamento de anders breivik.
o extremista foi acusado de «actos de terror» e enfrenta ou 21 anos de prisão, que podem ser prolongados indefinidamente se ainda for considerado uma ameaça à sociedade no final da pena estipulada, ou encerramento para tratamento psiquiátrico, possivelmente de forma perpétua.
uma primeira peritagem ordenada pelo tribunal considerou-o louco, mas uma segunda opinião chegou à conclusão contrária.
os cinco juízes terão de avaliar as duas opiniões psiquiátricas contraditórias e determinar se o extremista é louco ou se, pelo contrário, pode ser responsabilizado quando, em julho, lhe for lida a sentença.
lusa / sol