este ano houve mais sessões em mais salas de cinema ao longo de onze dias de festival, superando os 31 260 espectadores registados na edição do ano passado.
os realizadores joris ivens, jorgen leth e marcel ophuls foram os grandes homenageados desta edição, com três retrospectivas.
no total foram exibidos mais de 200 filmes, dos quais 40 foram de produção portuguesa, exibidos em várias sessões esgotadas.
destaque para as antestreias nacionais dos documentários josé & pilar, de miguel gonçalves mendes, e complexo – universo paralelo, de mário patrocínio, e para el sicaro, room 164, de gianfranco rosi, premiado como a melhor longa-metragem do doclisboa.
o filme premiado centra-se no depoimento de um assassino da cidade de juárez, no méxico, sobre os seus crimes e os segredos dos cartéis de droga.
a melhor longa-metragem portuguesa foi li ké terra, de filipa reis, joão miller guerra e nuno baptista, filme sobre a imigração a partir dos testemunhos de miguel e ruben, descendentes de cabo-verdianos.
a edição de 2011 do doclisboa está já marcada de 20 a 30 de outubro, com augusto m. seabra a assumir a direcção do festival.
até lá a organização irá realizar várias extensões do festival em coimbra, viseu, moura, leiria, alcobaça, faro, barcelos, torres novas, vila do conde e também em paris.
lusa/sol
