Engenheiro americano chateado com o comité Nobel

Nick Holonyak pode ser um nome obscuro para quase todos os mortais. Mas conheceu a ribalta nestes dias pós-Nobel para alimentar uma pequena polémica em relação ao prémio atribuído este ano pela Real Academia das Ciências da Suécia no campo da física. Holonyak tinha descoberto o LED vermelho nos anos 60, juntando-o ao conhecimento mais…

Engenheiro americano chateado com o comité Nobel

E daí, perguntarão os tais mortais que não fazem ideia de quem é Holonyak ou de que se trata quando se fala dos espectros de luz e das respectivas cores? É que sem o conhecimento destes tipos de LED não teríamos chegado ao azul, motivo do Nobel atribuído ao trio japonês formado por  Isamu Akasaki, Hiroshi Amano e Shuji Nakamura. E sem o azul não teríamos chegado ao branco, esse sim, com a cor dominante das célebres lâmpadas económicas com que nos iluminamos hoje.

“Parece-me um insulto”, queixa-se Holonyak, hoje reformado. O professor não quer, garante, diminuir o valor do trabalho dos nipónicos, mas considera que o seu trabalho, “sinceramente, não pode ser separado do deles. Não seria justo”, conclui, citado pelo jornal Público espanhol.