Espionagem a jornalistas, ativistas e dissidentes políticos é “totalmente inaceitável”

Em causa está uma denúncia feita, no domingo, por um consórcio de 17 órgãos de comunicação internacionais, que dava conta que jornalistas, ativistas e dissidentes políticos terão sido espiados através um de ‘software’ desenvolvido por uma empresa israelita.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, considerou, esta segunda-feira, que o caso de espionagem através de um ‘spyware’ inserido no telemóvel é “totalmente inaceitável”.

Em causa está uma denúncia feita, no domingo, por um consórcio de 17 órgãos de comunicação internacionais, que dava conta que jornalistas, ativistas e dissidentes políticos terão sido espiados através um de ‘software’ desenvolvido por uma empresa israelita.

“Temos de confirmar. Mas se for verdade, é totalmente inaceitável", disse von der Leyen, realçando que"a liberdade de imprensa é um valor central da União Europeia".

O ‘spyware’ em questão permite aceder a mensagens, fotografias, contactos e a chamadas telefónicas, através do smartphone. Cerca de 50 mil contactos terão sido visado, incluído, pelo menos 180 jornalistas, 600 políticos, 85 ativistas de direitos humanos e 65 líderes empresariais.