Exoneração da CEO e do chairman da TAP era “desfecho inevitável”, diz BE

Mariana Mortágua sublinhou que há “toda uma cadeia de informação que continua a não ser clara” no que diz respeito a este caso.

A candidata a líder do Bloco de Esquerda (BE) considerou que a exoneração da CEO e do chairman da TAP foi "o desfecho inevitável" para o polémico caso com a indemnização de Alexandra Reis.

Para a bloquista, "continua a ser uma perplexidade como é que foi necessário que todo este caso viesse a público e que o ministro das Finanças tivesse conhecimento dele ao mesmo tempo que qualquer outro cidadão", uma vez que Fernando Medina "tinha uma responsabilidade acrescida, que era a tutela sobre a TAP".

A vice-presidente do grupo parlamentar do BE sublinhou que há "toda uma cadeia de informação que continua a não ser clara" no que diz respeito a este caso.

"Será que o administrador financeiro tinha ou não tinha conhecimento do que aconteceu? Informou ou não informou o Ministério das Finanças?", questionou em declarações aos jornalistas.

Mariana Mortágua considerou, ainda, que há uma outra questão "que merece ser esclarecida" na sequência da polémica indemnização de 500 mil euros paga a Alexandra Reis, quando abandonou a companhia aérea.

"A CEO e a administração, que tomaram levianamente a decisão de dar uma indemnização de 500 mil euros a uma administradora, que outras decisões terão tomado, com a mesma leviandade e cometendo outras irregularidades?", indagou a bloquista.