segundo o tenente-coronel rui roque, à semelhança do que aconteceu em 2012, o despacho do chefe do estado-maior da força aérea responde afirmativamente ao pedido da autoridade nacional de protecção civil (anpc) para utilizar algumas bases do ramo para “reabastecimento e parqueamento” de aeronaves.
o militar adiantou ainda que a força aérea propôs também à tutela a realização de um protocolo entre entidades (força aérea e anpc ou ministério da defesa e ministério da administração) para que este tipo de colaborações fique definido “uniformemente”.
“foi solicitado genericamente que a força aérea fornecesse capacidade de reabastecimento e parqueamento de aeronaves na base aérea 11, em beja, na base aérea 6, no montijo, em monte real e no aeródromo de ovar”, referiu o porta-voz da força aérea.
rui roque, que adiantou que o ramo assegura também o alojamento das tripulações, observou que o ‘stock’ de combustível nas unidades é “mais limitado”, mas que as reservas necessárias estão asseguradas, referindo contudo que é preciso especial cuidado em caso de “picos de consumo”.
para apoiar a protecção civil na prevenção e vigilância de incêndios, a força aérea já disponibilizou também um avião c-295, em prontidão na base do montijo, estando ainda prevista a hipótese de ser utilizado um helicóptero alouette 3 no mesmo sentido.
o dispositivo especial de combate a incêndios está activo entre 15 de maio e 15 de outubro.
lusa/sol