Franchising gerou 5,5 mil milhões e criou 130 mil postos de trabalho

Os serviços mantêm-se dominantes, correspondendo a 57,7% dos negócios franchising, seguindo-se o comércio (29%) e restauração (13,3%).

A atividade de franchising em Portugal representava, no ano passado, 2,84% do Produto Interno Bruto (PIB). Criou 129.280 postos de trabalho e gerou um volume de negócios de 5,5 mil milhões de euros.

Os dados constam do estudo Censo do Franchising 2017, realizado anualmente pelo Grupo IFE e hoje conhecido, que demonstra também que os postos de trabalho nas 610 empresas de franchising existentes em 2017 no país correspondiam a 2,72% do emprego nacional.

Acresce que, neste período “o setor do franchising registou um crescimento nos principais indicadores de atividade quando comparados com período homólogo”, observa o grupo que fez o relatório, aludindo ao aparecimento de 40 novas marcas a operar em Portugal e aos 11.830 novos postos de trabalho.

Estes fatores “contribuíram para o aumento do volume de negócio em 324 milhões”, revela o estudo.

Tanto nas novas, como em todas as companhias existentes, predomina o setor dos serviços, seguindo-se o comércio e a restauração, tendência que “se tem mantido ao longo dos últimos anos”, segundo o estudo.

Ao nível da distribuição setorial, os serviços mantêm-se dominantes, correspondendo a 57,7% dos negócios franchising, seguindo-se o comércio (29%) e restauração (13,3%). Do total, 66% são marcas portuguesas, sendo as restantes estrangeiras, principalmente espanholas (que equivalem a 17,9% do total).

O estudo demonstra ainda que “os negócios de baixo investimento, ou seja, até 25 mil euros, continuam a dominar o universo do ‘franchising’”, equivalendo a 43,6% do total, isto apesar de o escalão entre os 25 mil e os 50 mil ter crescido 4% em 2017 face ao ano anterior.