Fronteiras ‘abertas’ a turistas que queiram visitar a ‘nação eremita’

Na passada terça-feira a República Democrática do Povo da Coreia – assim se chama oficialmente a Coreia do Norte – reabriu o acesso aos turistas. Pela primeira vez, depois da morte de Kim Jon-Il, grupos restritos de estrangeiros vão poder entrar no país mais fechado do mundo.

de acordo com a cnn, que se baseia em informações de uma das agências que organiza visitas à ‘nação eremita’, depois da morte do ‘querido líder’ «foram recebidos três vezes mais pedidos do que o normal neste período».

no entanto, o porta-voz da agência de viagens chinesa aponta que, na realidade, poucas pessoas chegam, efectivamente, a visitar o país. refere que anualmente apenas 1500 pessoas recebem sinal verde para entrar nos domínios da dinastia kim.

assim, será que você é ‘elegível’ para entrar na coreia do norte?

sim, desde que não seja sul-coreano ou jornalista. caso não preencha esses requisitos, basta candidatar-se a obter um visto de turista, obtê-lo e, uma vez no país, basta não se separar do grupo com o qual viaja.

um excursão de quatro dias levá-lo-á, obrigatoriamente, de pequim e custar-lhe-á cerca de 1250 euros, que incluem, o visto, os guias, a comida, o alojamento e o transporte. os ‘must see’ são: a viagem ao monte paektu – o mítico local de nascimento do querido líder e, dessa forma, de todos os coreanos -, uma visita à zona desmilitarizada que separa a coreia do norte da coreia do sul e os mass games – um espectáculo de ginástica, coreografia e dança que é a modalidade de mais sucesso da coreia do norte.

portanto, apesar do ‘mau comportamento’ da nação eremita no panorama internacional – bombardeio da coreia do sul em 2010, afundamento de um navio de guerra sul-coreano no mesmo ano e, claro, a determinação em possuir armamento nuclear – parece que, às vezes, a má publicidade compensa.

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