‘Homeland’, a surpresa na noite dos Emmy

Não são os Óscares, mas são parecidos. A 64ª cerimónia de entrega dos Emmy teve lugar ontem à noite, em Los Angeles, para premiar as melhores séries e actores do pequeno ecrã. A surpresa da noite foi Homeland, que venceu na categoria ‘rainha’ de melhor série dramática. Sem surpresas, Modern Family consolidou a liderança na comédia.

o prémio mais cobiçado foi parar às mãos de homeland (segurança nacional, no título adaptado para o português), que destronou assim a série dos publicitários dos anos 60 mad men, que estava a um passo de se tornar a primeira a manter a liderança por cinco anos consecutivos.

game of thrones (a guerra dos tronos) também teve uma noite memorável – ainda que mais no plano técnico. com um total de seis estatuetas arrecadadas, a série baseada nos livros de george r. r. martin foi para casa a par e passo com a grande vencedora, que conquistou precisamente o mesmo número de emmy’s.

entre eles, homeland juntou os prémios de melhor actor (damien lewis), melhor actriz (claire danes) e melhor argumento (alex gansa, howard gordon e gideon raff).

durante o discurso da vitória, o surpreendido damien lewis, que interpreta um sargento que esteve preso pela al-qaeda durante oito anos no iraque, pediu um aplauso para os outros nomeados, numa espécie de vénia a jon hamm, o talentoso donald draper de mad men que já esteve nomeado cinco vezes mas que nunca chegou a vencer.

a série passada na primeira década do século xx, downtown abbey, partia com as expectativas um tanto elevadas depois da boa crítica do ano passado, mas ficou-se pelo prémio de melhor actriz secundária (dame maggie smith).

isto no campo das séries dramáticas. na comédia, modern family (uma família muito moderna) foi rainha. além de ‘melhor série de comédia’, steve levitan conquistou também o troféu de ‘melhor realização’, mas na família de actores, só eric stonestreet e julie bowen foram premiados, vencendo nas categorias de melhores actores secundários, masculinho e feminino.

a estatueta de melhor actor de comédia foi para jon cryer, pelo seu papel em two and a half men (dois homens e meio), e a de melhor actriz para julia louis-dreyfus, pela sua experiência enquanto vice-presidente dos eua em veep.

sol