MURPI diz que medidas da DGS sobre retoma de visita a lares são insuficientes e tardias

A associação diz que a proibição das visitas aos idosos durante meses criou uma situação “de isolamento que condicionaram estados de angústia, ansiedade, solidão e depressão e ainda o agravamento de doenças mentais já existentes” 

A Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos MURPI elogiou a decisão da Direção-geral da Saúde sobre a retoma das visitas aos lares de idosos, a partir do dia 18 de maio, no entanto, não deixa de afirmar que é "insuficiente" e "tardia".

A associação diz que a proibição das visitas aos idosos durante meses criou uma situação "de isolamento que condicionaram estados de angústia, ansiedade, solidão e depressão e ainda o agravamento de doenças mentais já existentes" e que apenas uma visita semanal por parte de apenas um familiar por um período de, no máximo, 90 minutos, é uma medida insuficiente para eliminar todas estas consequências.

"É importante assegurar as condições estabelecidas pelas normas da DGS, necessárias em cada casa, para o aumento da frequência de visitas semanais por cada idoso, por entendermos que a residência em lares deve constituir um prolongamento das condições familiares previamente existentes", pode ler-se na nota enviada pela MURPI às redações.