a 16.ª edição das celebrações organizadas pelo município – a tradição nasceu em 1958, patrocinada pelo jornal diário popular, e foi interrompida em 1974, até ser recuperada pela câmara – tem início com os casamentos civis nos paços do concelho, às 12h00.
segue-se, às 14h30, a cerimónia religiosa na sé de lisboa (com 11 casais, como todos os anos) e, às 17h00, o desfile pela cidade. o copo de água decorre no convento do beato.
três casais, na casa dos 70 anos, que celebraram o matrimónio nas antigas noivas de santo antónio, vão festejar os 50 anos de casamento.
fonte da organização disse à lusa que, para encontrar estes casais mais velhos, os serviços camarários recorrem à hemeroteca municipal de lisboa para pesquisar em jornais antigos os nomes dos noivos, que são depois convidados para festejar as suas bodas de oiro.
a autarquia não dispõe dos números de noivos do evento quando este era organizado pelo jornal, uma vez que o número de participantes era variável e a escolha era feita de forma mais informal, inclusive através de conversas com os vizinhos, para escolher as candidatas mais ‘prendadas’.
a mesma fonte adiantou que este é o quinto ano em que o município não investe dinheiro na iniciativa: a verba paga pelo canal de televisão que ganhou os direitos de transmissão das cerimónias (actualmente a rtp) «serve de base para alguns serviços» e a restante é assegurada com patrocínios, que incluem desde os vestidos, fatos e penteados à noite de núpcias, a viagem de lua-de-mel e as alianças.
este ano reuniu-se um total de 50 patrocinadores, adiantou.
para concorrer aos casamentos de santo antónio, um dos noivos tem de residir em lisboa. nesta edição, que tem como tema o rio tejo, o lumiar, s. joão, benfica, carnide, s. jorge de arroios, santa maria dos olivais, marvila, charneca do lumiar, anjos, mercês, st.º estêvão, alcântara, prazeres, ajuda e s. vicente de fora são as freguesias representadas.
outra das regras para casar na véspera do feriado municipal, horas antes de as marchas populares descerem a avenida da liberdade, é limitar o número de convidados por casal a 20 (10, no caso dos denominados ‘casais de oiro’).
com esta edição, sobe para 256 o número de casais unidos nas cerimónias organizadas pelo município.
lusa/sol
