Condenação transitou em julgado a 21 de novembro. Procurador será preso nos próximos dias para cumprir uma pena de seis anos e oito meses.
O TRL decidiu manter a condenação depois de rejeitar pedidos de absolvição apresentados por Orlando Figueira e ainda por Paulo Blanco, o advogado que foi condenado a uma pena suspensa de quatro anos e quatro meses por corrupção ativa e branqueamento de capitais, entre outros crimes, no âmbito da Operação Fizz.
A procuradora do Ministério Público Leonor Machado responsável pela Operação Fizz, pediu a extração de certidão relativos a vários elementos contidos neste processo, que terminou com a condenação do procurador Orlando Figueira.
Esta sexta-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou a abertura de um inquérito autónomo que serve para investigar a alegada participação do advogado Proença de Carvalho e do presidente do BPA Angola e Europa, Carlos Silva, no caso de corrupção que envolve Orlando Figueira
O tribunal condenou também Paulo Blanco a quatro anos e quatro meses de pena suspensa
O processo começou em janeiro e, quase um ano depois, Orlando Figueira, Paulo Amaral Branco e Armindo Pires vão conhecer a decisão dos juízes
Marcação da data de leitura do acórdão foi feita pelo coletivo de juízes na sessão desta sexta-feira sobre as alegações finais do julgamento.
Devido a alterações não substanciais dos factos relacionados com o crime de branqueamento de capitais, o ex-procurador pediu para voltar a depor
Depois das férias judiciais, é tempo de meter ‘mãos à obra’. São vários os casos complexos que, durante os próximos meses, vão dar trabalho a procuradores, advogados e juízes.
No dia em que ficou a saber-se que a parte de Manuel Vicente já foi enviada para a Justiça angolana, o MP anunciou que vai extrair certidão sobre Proença de Carvalho e Carlos Silva.