só falta mesmo montar a grande novidade da 5.ª edição do festival, que decorre entre 6 e 9 de julho: o coreto.
«todos os palcos para nós são palcos principais», disse hoje o promotor do festival, álvaro covões, da everything is new.
se géneros musicais como a pop, o rock ou a música de dança já marcavam presença no festival, este ano surgem também no cartaz os «grupos tradicionais portugueses, de raízes culturais portuguesas».
«agora que está na ordem do dia que o que é português é bom, vamos buscar às raízes. vamos ter um rancho folclórico e outros artistas. será uma programação de coreto», disse álvaro covões, referindo-se ao quinto palco do recinto.
as actuações no coreto irão decorrer em articulação com os concertos do palco super bock, dada a proximidade das duas estruturas.
«todos os anos tentamos inovar e este ano foi com o coreto, onde a intenção é que seja também uma espécie de ‘speaker’s corner’ do festival, onde as pessoas possam expressar-se», contou.
durante uma visita ao recinto, a lusa constatou que já estão prontos o palco principal, que irá receber coldplay, foo fighters, chemical brothers ou xutos & pontapés, e a estrutura que cobre os 1.200 metros quadrados onde ficará o palco clubbing, que recebe steve aoki e os buraka som sistema.
outra das novidades deste ano é o alargamento das áreas desse palco clubbing e o do super bock, tendo este último agora 3 mil metros quadrados, com a cobertura praticamente concluída.
é que no ano passado, o palco super bock registou em vários espectáculos, como the xx e gossip, uma procura acima da capacidade do recinto.
e este ano poderão registar-se novas enchentes para assistir, por exemplo, aos concertos de primal scream, que recuperarão o álbum ‘screamadelica’ (1991), e grinderman, de nick cave, ou às estreias em portugal de james blake, anna calvi e fleet floxes.
também já está erguido o pórtico de entrada, onde novas bandas nacionais darão as boas-vindas aos espectadores do festival.
mas nem só de palcos é feito o recinto do optimus alive. a zona que vai acolher o instituto gulbenkian ciência (igc), com quem o festival tem uma parceria, e os quiosques para trocar os passes por pulseiras já começaram também a ganhar forma.
a zona das casas-de-banho, alguns dos bares de bebida e comida, que estarão espalhados pelo recinto, e as áreas de convidados e de imprensa também já alteram a paisagem do passeio marítimo de algés.
só faltam as 50 mil pessoas que a organização espera para cada um dos dias do festival.
lusa/sol