três empates na fases de grupos, frente ao equador, brasil e venezuela, e duas vitórias nos penáltis nos ‘quartos’ e nas ‘meias’, sobre o brasil e, na madrugada desta quinta-feira, sobre a venezuela.
nem com menos um elemento a partir dos 13 minutos do prolongamento o paraguai abriu os caminhos para a sua baliza. a organização defensiva e entreajuda constante entre os ‘guaranis’ constituíram a fórmula que levou o país a alcançar a primeira final da competição desde 1971.
o diário l’équipe recordou que a última vitória do paraguai remonta ao mundial de 2010, quando derrotou a eslováquia ainda na fase de grupos.
o jogador em evidência entre os paraguaios tem sido, de resto, o guarda-redes justo villar. suplente no valladolid de espanha, o guardião e capitão da selecção tem-se destacado em quase todos os encontros do paraguai, tanto mais quando a equipa já enfrentou duas decisões por grandes penalidades, onde villar teve um papel decisivo.
nem a combatividade venezuelana logrou quebrar a resistência paraguaia. as três bolas que embateram nos postes da baliza de justo villar ainda ameaçaram, mas a decisão acabaria mesmo por culminar nas grandes penalidades, onde a maior experiência dos paraguaios nesta competição foi valiosa, e carimbaram o feito inédito de se qualificarem para a final sem uma única vitória na competição.
o feito poderá relembrar a prestação da grécia no euro 2004 em portugal, pelas semelhanças no futebol defensivo, embora os helénicos tenham ganho várias partidas. o paraguai também não vai jogar contra os anfitriões – a argentina já foi eliminada -, apesar de não ficarem longe.
o uruguai, na fronteira com o país, é o adversário na final. os ‘celestes’ que se cuidem, pois a sorte parece estar do lado do paraguai. domingo será, portanto, dia de decisões no estádio monumental, em buenos aires.
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