Penálti, canto e contra. Como vulgarizar o Barcelona em três actos

Um Real Madrid seguro de si mesmo, que não tremeu nem depois de ter sofrido um golo de Neymar logo aos três minutos, impôs-se ao Barcelona com uma facilidade nunca vista nos últimos tempos.

Penálti, canto e contra. Como vulgarizar o Barcelona em três actos

Um golo de penálti de Cristiano Ronaldo, um golpe de cabeça de Pepe na sequência de um canto e um conta-ataque desenhado por quatro jogadores e finalizado por Benzema sentenciaram a reviravolta no marcador no Santiago Bernabéu, aproximando os merengues dos catalães no topo da Liga Espanhola. Há agora apenas um ponto a separar as duas equipas.

No 27.º duelo entre Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, o português também reduzia a desvantagem, somando agora oito vitórias contra as 12 do argentino. CR7 iniciou a remontada ao converter uma grande penalidade, aos 34 minutos, a castigar mão na bola de Piqué. O madeirense leva 11 jogos consecutivos sempre a marcar pelos menos um golo.

O Barcelona chegou invicto e sem golos sofridos ao Bernabéu, mas raramente conseguiu incomodar. Além do golo, só Messi teve uma ocasião soberana para bater Casillas, mas o guarda-redes fechou-lhe o ângulo e evitou aquele que seria o 2-0 para o Barça, à passagem dos 22 minutos.

Antes já Benzema tinha cabeceado à barra, na sequência de uma reacção muito agressiva do Real Madrid ao golo madrugador de Neymar. Depois do penálti convertido por Ronaldo, o 2-1 saiu da cabeça de Pepe, no arranque da segunda parte. O central apareceu livre de marcação na área na sequência de um canto.

Sem ideias para conseguir contestar a derrota – Messi, Neymar e o regressado Luis Suárez estiveram muito apagados no ataque -, o Barcelona expôs-se aos contra-ataques do Real e Benzema fechou a contagem depois de uma recuperação de bola de Isco a meio-campo.

rui.antunes@sol.pt