Pipocas. ‘Doces ou salgadas?’

A ideia nasceu numa tarde de estudos. Francisco Charola está por detrás daquelas que são já as pipocas mais famosas de Lisboa: há doces, salgadas, mistas ou de chocolate – e com topping à mistura, para os extra-gulosos. Admirado com o sucesso que o negócio está a ter, tenta agora aumentar o alcance da distribuição.

Francisco Charola tem 29 anos e está a tirar o brevê de piloto comercial. Foi enquanto estudava para os exames que a ideia surgiu e rapidamente fez o milho ganhar forma. E assim voou para a criação da The Pop Star, o novo negócio de pipocas em Lisboa que já não tem mãos para a quantidade de encomendas. «Estava a estudar para os exames e comecei a pensar que isto estava tudo de pantanas, mas que tinha de haver alguma coisa que as pessoas queriam e lembrei-me das pipocas», conta à Luz. Os dois filhos também ajudaram a que o projeto fizesse ainda mais sentido: «Com os miúdos à noite, estávamos sempre a pensar o que é que podíamos comer todos juntos e nessas ocasiões especiais tinha de ser sempre gelados».

Encomendou duas máquinas (neste momento já tem três), tratou do branding e do licenciamento da marca e em menos de uma semana já tinha ultrapassado os mil seguidores na rede social Instagram. Inicialmente, começou a responder a todos os pedidos que chegavam através daquele rede – e ia fazer entregas a «Loures, Oeiras, Carcavelos…». Até dar o passo seguinte foi um instante: a The Pop Star entrou na aplicação Bolt [Serviço de entregas de alimentos] e o ‘boom’ foi mais uma vez instantâneo.

«Tivemos um boom quando entramos na Bolt e ficámos sem capacidade para responder a todas as encomendas. Precisava de ajuda na distribuição porque tivemos muitos pedidos fora de Lisboa e, neste momento, não consigo dar vazão», confessa Francisco Charola. Com possibilidade de entregas apenas no centro de Lisboa e arredores, as encomendas têm que ser feitas exclusivamente na Bolt – todos os dias entre as 15 horas e as 00.00h.

 

Doces, Salgadas e muito mais

O menu da The Pop Star é simples e, acima de tudo, para todos os gostos: além das tradicionais pipocas doces e salgadas, tem ainda a hipótese de optar pelas pipocas mistas ou de chocolate. Em tamanho médio (4 euros) ou grande (6 euros) – à exceção das de chocolade, 4,25 euros e 6,5 respetivamente –, há também a possibilidade de adicionar topping ao seu pedido (neste caso acresce um euro).

«Temos as bases que são as pipocas salgadas, doces e as de chocolate e depois temos vários toppings: M&M‘s, Maltesers, Kinder bueno, gomas, chocolate, caramelo, morango e queijo cheddar», afirma, adiantando que o topping de Maltesers é «oficialmente o best-seller».

Atualmente em conversações com a Uber, espera conseguir chegar a mais casas num futuro muito próximo. «Muita gente pede através do Instagram para Oeiras, Algés… Mas há zonas que a Uber e a Bolt não cobrem. Pensei fazer qualquer coisa em Paço de Arcos mas ainda é tudo muito prematuro», avança.

«Basicamente, foi tudo no timing certo, graças a Deus. No meio desta crise toda vão surgir espaços para negócios que tragam felicidade às pessoas», admite o jovem.

Também por isso acredita que a The Pop Star possa ter vindo para ficar – mesmo com o regresso dos cinemas e da venda de pipocas. «Acho que conseguimos criar uma imagem com que as pessoas se estão a identificar. Superou as minhas expectativas em termos de engagement, as pessoas gostam, partilham e encomendam», adianta, mostrando-se admirado com o sucesso que o negócio tem tido.

O feedback não podia estar a ser melhor e muitos garantem até que estas pipocas são «melhores do que as de cinema!».

Uma coisa é certa: em tempo de pandemia e com nova temporada no sofá garantida, nada melhor para acompanhar as estreias de séries e filmes do que um balde de pipocas… com topping, claro!