Reduções de custos na RTP são actos de gestão corrente

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas disse hoje em Coimbra que as reduções de custos na RTP «são actos de gestão que não têm a ver com medidas mais globais, com uma visão estratégica» para esta empresa pública.

o governante respondia assim aos jornalistas sobre as medidas anunciadas para a redução de custos da rtp (rádio e televisão de portugal), como a limitação das horas de emissão da rtp-açores a quatro horas por dia, antes de ser discutido publicamente e aprovado o plano de reestruturação da empresa.

«cabe à administração da rtp fazer a gestão corrente», acrescentou o ministro adjunto e dos assuntos parlamentares, que falava aos jornalistas antes de presidir à sessão de encerramento de uma assembleia distrital de militantes do psd de coimbra.

sobre o plano de reestruturação da rtp, miguel relvas defendeu a necessidade de «tornar mais ligeira a estrutura da empresa», pois, sublinhou, «não é possível portugal gastar no próximo ano, como está previsto, mais de 500 milhões de euros, entre a dívida e a gestão corrente de uma rádio e de uma televisão».

na segunda-feira, as contas da rtp estarão, «pela primeira vez, também incluídas no orçamento de estado, como todas as outras as empresas públicas, e a partir desse momento será pública aquela que é a realidade financeira» da empresa, acrescentou.

depois de encerrar a assembleia de militantes sociais-democratas, miguel relvas presidiu à inauguração oficial da nova sede do psd em coimbra.

lusa/sol