Refém da Al-Qaeda apela a Obama em vídeo

Num vídeo divulgado pela Al-Qaeda, Warren Weinstein disse que seria morto se Barack Obama não cumprisse as exigências do grupo terrorista.

«a minha vida está nas suas mãos, senhor presidente. se
aceitar as exigências, eu vivo; se não as aceitar, eu morro», declara o refém
daquele grupo fundamentalista islâmico no vídeo ontem divulgado. já hoje, a
casa branca não fez qualquer comentário.  

«é importante que aceite as exigências e aja depressa sem
atrasos. não haverá qualquer benefício em atrasar; só tornará as coisas mais
difíceis para mim», acrescentou.

o norte-americano apelou directamente à condição familiar de
obama, enquanto pai. uma resposta positiva da parte do presidente dos estados
unidos permitiria a weinstein «viver» e estar de novo com a família: «poderei
aproveitar mais tempo com as minhas duas filhas, tal como você aproveita com as
suas».

warren weinstein, com 70 anos, foi sequestrado em agosto do
ano passado em lahore, no paquistão, depois de homens armados terem ludibriado
os seus guarda-costas e irrompido em sua casa.

era responsável pelos escritórios paquistaneses da j.e.
austin associates, uma empresa norte-americana que aconselha várias entidades
empresariais e públicas naquele país asiático.

num vídeo divulgado em dezembro, o sucessor de bin laden no
topo da hierarquia da al-qaeda dizia que warren weinstein seria libertado se
washington parasse com os raides aéreos sobre o afeganistão, o paquistão, a
somália e o iémen. além disso, ayman al-zawahri exigia a libertação de membros
da al-qaeda presos em vários pontos do mundo.

ap/sol