a lei da sharia decreta que o corpo deve ser enterrado com a cabeça apontando para meca nas 24 horas após a morte. o depósito do corpo no mar é raro e justificado apenas em circunstâncias extremas.
de acordo com mohammed al-gubaisi, líder religioso do dubai, «eles [os americanos] podem dizer que o sepultaram no mar, mas não podem dizer que o fizeram de acordo com as leis islâmicas», «o depósito do cadáver no mar apenas é permitido em circunstâncias extraordinárias, e esta não é uma delas».
os estados unidos justificam a decisão tomada com três argumentos chave: explicam que a identidade do cadáver ficou comprovada com o cruzamento do seu adn com o de familiares; em segundo lugar, avançam que a mulher presente na casa, e que foi identificada como uma das suas esposas, tê-lo-á chamado pelo nome; e, em terceiro lugar dizem que quiseram evitar que a sepultura se tornasse local de peregrinação.
a administração norte-americana explicou ainda que seria muito difícil encontrar um país que quisesse acolher o cadáver do homem mais procurado do mundo.
as autoridades norte-americanas avançaram aos órgãos de comunicação social que o corpo foi preparado de acordo com a tradição islâmica, que requer que o corpo seja lavado e enterrado nas 24 horas depois da morte. no entanto, o the guardian avança que essa regra nem sempre foi cumprida e dá o exemplo da morte dos filhos de saddam hussein. os corpos de uday e qusay hussein foram mostrados aos media e estiveram 11 dias na posse do exército dos eua antes de serem sepultados.
à medida que as teorias da conspiração se começam a formar, john brennan, conselheiro do presidente dos eua, avança que «vai ser feito de tudo para que não restem dúvidas de que se trata de osama bin laden».
veja aqui as imagens da casa onde, supostamente, osama bin laden estava escondido
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